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Caso Bernardo: avó depõe hoje como testemunha de acusação

Pai, madrasta e mais duas pessoas estão presas acusadas da morte de menino em abril

Cidades|Do R7, com Rede Record

A avó materna de Bernardo Uglione Boldrini, Jussara Uglione, será ouvida nesta quinta-feira (16), no Foro de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul. Ela é uma das 25 pessoas arroladas pelo Ministério Público, autor da ação criminal que tramita na Comarca de Três Passos e apura a morte do menino, ocorrida no início de abril deste ano. Quatro pessoas estão presas acusadas pela morte da criança, entre elas, o pai e a madrasta. 

Avó materna de Bernardo depõe nesta quinta-feira em audiência de instrução do caso
Avó materna de Bernardo depõe nesta quinta-feira em audiência de instrução do caso Avó materna de Bernardo depõe nesta quinta-feira em audiência de instrução do caso

A previsão é de que o depoimento inicie às 16h, na 1ª Vara Criminal da Comarca, e seja conduzido pelo juiz de direito Ulysses Fonseca Louzada. Jussara perdeu a guarda do garoto meses antes do crime, por decisão da Justiça de Três Passos.

Em 2011, a filha de Jussara e mãe de Bernardo, Odilaine Uglione, cometeu suposto suicídio no consultório do pai da criança, Leandro Boldrini. 

As audiências do caso, que começaram no dia 26 de agosto, seguem sendo públicas e o acesso da imprensa mantido. Todas as 52 testemunhas indicadas pelas defesas dos réus serão chamadas para depor. Ao todo, 77 pessoas foram incluídas como testemunhas.

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Relembre o caso

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Bernardo Uglioni Boldrini, de 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos. Seu corpo foi encontrado dez dias depois em Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico. O cadáver estava enterrado às margens de um rio. Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta Graciele Ugulini, admitiu o crime e apontou o local onde a criança foi enterrada. 

O pai do menino, Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. A denúncia foi aceita pelo juiz Marcos Agostini em 16 de maio. Os réus estão presos.

A polícia sustenta a tese de que Graciele e Edelvânia mataram o menino usando doses do medicamento Midazolan — a madrasta porque entendia que o menino era um “estorvo” para o relacionamento entre ela e Leandro Boldrini, e Edelvânia em troca de dinheiro, para comprar um apartamento.

Ainda segundo o inquérito, o pai do garoto também teve participação na morte fornecendo o medicamento controlado em uma receita assinada por ele, na cor azul. Já o irmão de Edelvânia se tornou o quarto réu do caso, pela suspeita de ter ajudado a fazer a cova onde o corpo do menino foi enterrado.

Confira detalhes do caso Bernardo:

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