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PNAD traz dados sobre o mercado de trabalho brasileiro e o impacto da inflação

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada ontem (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que ocupação no mercado de trabalho cresceu de agosto a outubro de 2021, mas houve queda na renda (rendimento). A população ocupada somou 94 milhões de pessoas, com crescimento de 3,3 milhões ante […] O post PNAD traz dados sobre o mercado de trabalho brasileiro e o impacto da inflação apareceu primeiro em Diário Digital.

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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada ontem (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que ocupação no mercado de trabalho cresceu de agosto a outubro de 2021, mas houve queda na renda (rendimento).

A população ocupada somou 94 milhões de pessoas, com crescimento de 3,3 milhões ante o trimestre anterior. Comparado com o mesmo período de 2020, a alta é 10,2%, ou seja, 8,7 milhões de trabalhadores.

A queda no rendimento habitual é 4,6% frente ao trimestre anterior, passando para R$ 2.449, mas em relação ao mesmo trimestre de 2020, o recuo ficou em 11,1%.

O IBGE estimou o nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) em 54,6%. Já a massa de rendimento habitual de R$ 225 bilhões não teve variações estatisticamente significativas em ambas as comparações.

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Isso significa elevação de 1,8 ponto percentual (p.p) em relação ao trimestre de maio a julho de 2021, quando atingiu 52,8% e de 4,6 p.p. na comparação com o mesmo período do ano anterior, ou seja 50%.

Renda - de acordo com a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, o trabalho com carteira tem apresentado queda no rendimento, tanto na comparação por trimestre como no ano. Junto com isso o trabalho informal também tende a um rendimento menor.

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“Este rendimento real que está caindo, principalmente no ano, que é de 11% de retração, tem o efeito inflacionário. A perda de poder aquisitivo do rendimento está associada à atualização da inflação", diz a coordenadora.

Se comparado ao trimestre anterior, nenhum dos grupamentos de atividades apresentou ganhos no rendimento médio real habitual e ainda houve três reduções: indústria geral (-4,1%), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-2,8%).

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A maior queda (-7,1%) foi em administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. Os sete demais grupamentos não mostraram variações estatisticamente significativas.

Para o empregado com carteira de trabalho assinada o recuo ficou em 3,6%, para o empregado sem carteira de trabalho assinada de 8,9% e para o empregado no setor público de 5,8%.

Já em relação ao mesmo trimestre móvel do ano passado, os rendimentos das seis principais posições de ocupação caíram: empregado com carteira de trabalho assinada (-8,0%), empregado sem carteira de trabalho assinada (-11,9%), trabalhador doméstico (-5,1%), empregado no setor público (-10,6%), empregador (-15,0%) e trabalhadores por conta própria (-4,0%).

Atividades - Seis dos dez grupamentos de atividades registraram crescimento na ocupação em comparação com o período anterior.

A indústria geral subiu 4,6%, (535 mil pessoas), na construção civil foram mais 456 mil pessoas, no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, 1,1 milhão de pessoas.

Em alojamento e alimentação, o índice avançou para mais 500 mil pessoas, em Outros Serviços foram mais 304 mil pessoas e em Serviços Domésticos 7,8%, (401 mil pessoas).

Nove grupamentos registraram crescimento em relação ao mesmo trimestre de 2020. Foram eles o grupo agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura; indústria geral; construção; comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas.

Além destes, alojamento e alimentação; informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; outros serviços ; transporte, armazenagem e correio e Serviços Domésticos.

Mesmo com o aumento de 4,1% no número de empregados com carteira de trabalho no setor privado, se comparado ao trimestre anterior, a taxa de informalidade ficou em 40,7% da população ocupada, ou seja, 38,2 milhões de trabalhadores informais.

No trimestre anterior, registrou 40,2% e, no mesmo trimestre de 2020, 38,4%.

(Com informações de Agência Brasil)

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