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Agente penitenciário pode pegar 40 anos de prisão por atirar em grávida

Agente penitenciário pode pegar 40 anos de prisão por atirar em grávida

Folha Vitória|

Folha Vitória - Cidades 4
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O inquérito sobre o caso do agente penitenciário, suspeito de atirar na própria mulher, que estava grávida de seis meses, foi concluído com base no primeiro depoimento da vítima, além do levantamento de informações do que teria ocorrido no dia do crime.

O delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção a Mulher (DHPM), Janderson Lube, indiciou Rafael Zardo Neto, de 34 anos, em quatro crimes, que somados ultrapassam os 40 anos de prisão. “Da tentativa de homicídio qualificado, o aborto provocado por terceiros, embriaguez ao volante e a posse de drogas para consumo próprio”, informou.

Segundo o delegado, um dos fatores que o levou a indiciar Rafael foi o fato de ter conversado com parentes da vítima e ter descoberto que o relacionamento dos dois sempre foi marcado por problemas. Em uma das brigas, a jovem teria saído de casa.

“O ciúme sempre permeou a vida do casal e isso tudo veio a confirmar as nossas investigações sobre a versão inicial apontada por ela [a vítima], deixando claro que todas essas circunstâncias de ciúmes, do temperamento dele, considerado uma pessoa estourada, acabou resultando nesses crimes”, afirmou o delegado.

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O crime aconteceu na madrugada do último dia 7, na Rodovia do Sol, em Vila Velha. O casal voltava para casa depois de um show em Guarapari. A jovem estava grávida de seis meses. Com o tiro, ela precisou ser submetida a uma cesárea de emergência. Dois dias depois, a menina não resistiu e acabou morrendo.

Em uma conversa inicial com a polícia, ainda no dia do crime, Emanoela Zandomenegue, de 23 anos, contou que tudo aconteceu por uma crise de ciúmes do namorado. No entanto, dias depois, a jovem mudou a versão e passou a contar que um motoqueiro teria perseguido o carro do casal e teria batido com a mão no vidro, história que não convenceu o delegado. 

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Por conta disso a polícia solicitou as imagens da concessionária que administra a Rodovia do Sol que, no entanto, não ajudaram nas investigações. “Infelizmente, pela qualidade das imagens e pelos fatos terem ocorrido em período noturno, não foi possível nem identificar o veículo em que a Emanoela e o Rafael estavam, muito menos identificar o possível perseguidor”, destacou Lube.

Rafael segue detido no sistema prisional do Estado. Emanoela recebeu alta do hospital na última terça-feira (17). O inquérito será agora enviado à Justiça.

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