Foto: TV Vitória
Mais de 40 celulares roubados ou furtados foram recuperados durante uma operação conjunta das polícias Civil e Militar, no último fim de semana, em Guarapari. Ao todo, dez pessoas foram detidas em flagrante com os 42 aparelhos.
A polícia acredita que os suspeitos façam parte de quadrilhas especializadas, do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. Segundo as investigações, eles participavam das festas com o objetivo de cometer crimes e de levar os aparelhos para fora do Estado. Somente uma mulher foi flagrada com 14 aparelhos.
"Tinha um casal que a moça estava com uma bolsa grande. Ela foi abordada e tinham 14 telefones na bolsa dela. Ela foi presa e autuada em flagrante, assim como o namorado", disse a chefe da 5ª Delegacia Regional de Guarapari, delegada Maria da Glória Pessotti.
Também durante as abordagens, realizadas entre a noite de sábado (21) e a manhã de domingo (22) no município, a polícia apreendeu mais de 400 buchas de maconha, 18 papelotes de cocaína, 90 pedras de crack, 105 frascos de lança perfume, 142 comprimidos e 58 microporos de ecstasy e de LSD.
No total, 35 pessoas foram conduzidas para a Delegacia de Guarapari. Com elas, a polícia também encontrou um revólver calibre 32, uma arma falsa, munição, três pares de algemas, spray de pimenta, facas, canivetes e mais de R$ 3,4 mil em dinheiro.
Segundo a polícia, entre os detidos estão seis funcionários dos eventos, suspeitos de colaborar com ação dos criminosos. "O traficante contrata o prestador de serviço terceirizado para levar o entorpecente, haja vista que, no momento em que ele entra no ambiente, não é revistado. Então, com o mandado judicial, a gente tinha total liberdade para fazer a abordagem nesse pessoal e assim fizemos no DPM", ressaltou o subcomandante do 10° Batalhão da Polícia Militar, major Bezerra.
As ações das polícias Militar e Civil estão sendo concentradas em eventos promovidos durante os finais de semana de janeiro, em Guarapari. A operação já havia sido realizada também nos dois fins de semana anteriores.
"As operações vão continuar em todo o verão e vamos fazer o acompanhamento até o Carnaval. Assim que o público da cidade diminuir, a gente também reduz o número de operações", frisou o major Bezerra.