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PIB capixaba registra aumento de 2,5% e crescimento acima da economia nacional

O avanço do PIB capixaba no segundo trimestre deste ano é superior ao número nacional, que foi de apenas 0.4%

Folha Vitória|Do R7

Folha Vitória
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No segundo trimestre de 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) do Espírito Santo fechou em R$ 123,5 bilhões, no acumulado dos últimos quatro trimestres, e com aumento de 2,5%, em comparação ao trimestre anterior. 

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (18), pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado do ano, o crescimento é de 0,2% para o Espírito Santo. No Brasil, o acumulado é maior, com um resultado de 0,7%. No entanto, o avanço do PIB capixaba no segundo trimestre deste ano é superior ao número nacional, que foi de apenas 0,4%.

Segundo os dados do instituto, o setor industrial teve maior a retração observada no período de análise, com 12% de queda, no acumulado dos últimos 12 meses. O resultado é puxado pela queda na indústria de celulose (28%) e na produção de minério de ferro, que ainda está sendo impactado pelas tragédias ocorridas em Brumadinho, o que afetou uma das maiores mineradoras do Espírito Santo,

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O setor de serviços também apresentou queda no período, no entanto, em número menor: 1,6% em relação ao mesmo período de 2018. As principais baixas ocorreram nos serviços profissionais, administrativos e complementares. Já o serviço de transportes registraram aumento de 3,8%.

Por outro lado, o setor de comércio varejista ampliado registrou aumento de 6,6%, puxado pelo varejo restrito e pelas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças, além de materiais para a construção civil.

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Segundo o diretor-presidente do Instituto Jones dos Santos Neves, Luiz Paulo Velloso Lucas, a economia capixaba, neste trimestre, continua acompanhando o patamar da economia brasileira. "A economia brasileira se encontra estagnada, numa recuperação lenta, em relação à crise que se instalou em 2014. Nosso comportamento é igual com relação em tudo, com exceção de, na industria, um decréscimo em função do setor de petróleo e do complexo minero-siderúrgico, depois dos acidente nas estações de rejeito da Vale e da Samarco. Também o setor de celulose que apresenta uma redução de produção", disse.

Luiz Paulo também destacou aspectos positivos, que alavancaram o crescimento na economia do Espírito Santo. "O aspecto positivo que faz com que o nosso desempenho seja melhor que do Brasil é a recuperação do mercado de trabalho formal, a formalização de conta própria com CNPJ, e de postos de trabalho, que antes eram informais. O consumo de varejo, no setor de serviços mostra que as famílias e o comportamento do consumo vem segurando a economia capixaba em patamares melhores do que a brasileira", ressaltou.

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Panorama

Em um panorama econômico, a previsão de produção agrícola é que a safra do café arábica tenha redução de 24,9% neste ano, bem como a produção da banana, com queda de 5,6%. Já a produção de mamão (14%), abacaxi (9,3%) e café conilon (7,45) devem registrar aumento.

No comércio exterior, houve redução no número de exportações em 3,4%, o que representa um valor de 3,7 bilhões de dólares. Já o número de importações aumentou e registrou acúmulo de 15,8%, representando 2,9 bilhões de dólares.

Sobre o emprego formal, o saldo acumulado do segundo trimestre de 2019 é de 17.838 vagas, sendo os setores de serviços e agropecuária os que mais empregaram no período. Segundo dados do IJSN, o número de ocupações vem aumentando no Espírito Santo, havendo uma reação no setor de empregos domésticos com carteira assinada.

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