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Barragem que rompeu não apresentou anomalias em inspeções

Gazeta Digital|Do R7

Rompimento barragem de ouro em Nossa Senhora de Livramento
Rompimento barragem de ouro em Nossa Senhora de Livramento Rompimento barragem de ouro em Nossa Senhora de Livramento

Barragem de mineração que rompeu na manhã de terça-feira (1º), em Nossa Senhora do Livramento (42 km ao Sul de Cuiabá) nunca apresentou qualquer anomalia em inspeções regulares enviadas para a Agência Nacional de Mineração (AMN).

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Ainda, no dia 25 de setembro, a empresa responsável pela barragem, VM Mineração, enviou à agência uma declaração de estabilidade assinada pelo proprietário e por um técnico do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA/MT). 

Contudo, o rompimento deixou dois homens feridos, ocasionou a falta de energia elétrica e formou um rio de lama que escorreu por áreas de pastagem ao longo de aproximadamente 2 quilômetros. 

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De acordo com relatório da própria AMN, a barragem é considerada de dano potencial baixo e categoria de risco também baixa. A estrutura continha rejeito de lavra de ouro e não haviam contaminantes. 

Apesar dos riscos minimizados, situações como essa deixam o alerta e a sensação de insegurança sobre a fiscalização dessas barragens. 

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Conforme noticiou o #GD, das 67 barragens de mineração existentes em Mato Grosso, 61 não são cadastradas no Sistema Integrado de Segurança de Barragem de Mineração, plataforma desenvolvida pela ANM. 

Isso significa que apesar de elas constarem no ranking de barragens existentes no país, a autarquia não possui informações como, por exemplo, risco e dano potencial. 

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Para o diretor executivo do Instituto Centro de Vida (ICV), Renato Farias, é importante discutir com a sociedade e com os órgãos de fiscalização a implementação e efetividade das medidas de segurança. 

"O que a gente acha na verdade e o que a gente busca é compreensão de que é sempre muito importante ter os cuidados de fiscalização, seja de todos os procedimentos que asseguram que eventos como esse não aconteçam, mas também para ter noção das proporções dos danos. É preciso ter o conhecimento dos riscos socioambientais daquele empreendimento", disse.

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