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Polícia investiga se grupo preso planejava mais furtos a caixas eletrônicos na Capital

Gazeta Digital|Do R7

Delegados Juliana Palhares e Frederico Murta
Delegados Juliana Palhares e Frederico Murta Delegados Juliana Palhares e Frederico Murta

Delegada da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Juliana Palhares, informou que investiga se os suspeitos presos pela explosão seguida de furto na agência do Banco do Brasil tinham intenções de cometer outros crimes por meio da análise das mídias apreendidas.

“Celulares foram apreendidos e estamos aguardando a autorização judicial para realizar perícia, só assim saberemos se havia planos para furtar outras agências ou se estão envolvidos em outros casos registrados”. 

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Entre os presos nessa ação, alguns já possuem antecedentes criminais. No entanto, ela evitou falar sobre uma possível organização criminosa operando dentro da modalidade. Além disso, informou que gerência faz monitoramento constante de pessoas envolvidas em crimes contra instituições bancárias, visando dar uma resposta rápida à sociedade. 

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“São criminosos que se associam na medida da oportunidade, ou seja, já foram presos e acabam soltos – tendo em vista que é um crime que não é mediante a violência, não tem reféns – e acabam se associando a novas pessoas para cometer crimes na mesma modalidade”. 

Questionada sobre o número de ações contra agências bancárias na Baixada Cuiabana, Palhares ressaltou que não há nenhum alarde, uma vez que se comparado com o mesmo número do ano passado, houve uma dimunição. 

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“Chamam a atenção eventos com explosivos, mas os números de crimes consumados são pequenos. Há esse alarde por conta das ocorrências seguidas, mas desde a semana passada prendemos mais pessoas que planejavam o furtar um banco no interior”, disse.

Delegada informou ainda que investiga se o grupo preso na segunda-feira (2), tem ligação com o furto ocorrido em outra agência bancária do bairro CPA 2, no dia 22 de agosto.

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No inquérito instaurado para investigar o crime, o GCCO busca saber quem é quem dentro do grupo. “Uma pessoa ali sabe lidar com explosivos, mas é cedo para afirmar. Ainda levamos em consideração o envolvimento do grupo com o tráfico de drogas”.

Presos 

Foram presos Maxwell Nogueira Silva, 22, Leonardo Souza Novais de Alencar, 22, Deykso da Silva Brito, 38, André Felipe Alves Mendes, 18, Luan Reis do Nascimento, 21, e Erik Felipe da Silva Almeida, 29, além da aprensão de menor de 16.

Ressaltando ainda que, na tarde de terça-feira (3), mais 5 pessoas foram presas pela GCCO. Eles estavam responsáveis pela lavagem do dinheiro roubado, isso é, responsáveis em tirar a mancha de tinta vermelha das cédulas de reais. 

17 prisões em 4 dias

Na sexta-feira (30), 5 pessoas foram presas e a GCCO frustrou o plano de furtar uma agência bancária na cidade de Araputanga. Os suspeitos foram presos no momento em que se deslocavam para a cidade.

O grupo era monitorado e embora existam grupos fechados, membros acabam se espalhando e atuando em novas parcerias. “Grupos monitorados resolveram se unir para cometer um crime, agimos para impedir”, lembrou o delegado Frederico Murta. 

Somando as prisões da última semana, com as realizadas na tarde de segunda e terça-feira, já são 17 presos pela suspeita de participar de furto em agências bancárias.

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