Um milhão de pessoas ficaram sem transporte público na Grande Florianópolis (Santa Catarina), pois motoristas e cobradores de ônibus entraram em greve na manhã desta segunda-feira (10). A cidade praticamente parou, já que a categoria ignorou a ordem judical de manter uma frota mínima em circulação.
Os trabalhadores decidiram fazer a paralisação em assembleia finalizada no início da madrugada de segunda. Os ônibus foram recolhidos para as garagens das empresas e os terminais amanheceram vazios.
O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) havia determinado que 100% da frota circulasse pela manhã, mas a medida não foi cumprida pela categoria, representada pelo Setuf (Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros da Grande Florianópolis).
Os trabalhadores reivindicavam aumento salarial de 7,16%, mais aumento real de 5%. Havia o pedido também de redução na jornada de trabalho de 6h20 para 6h e aumento do vale-transporte para R$ 460. A prefeitura alega que os pedidos, se aceitos, elevariam as tarifas.
Para atender a demanda, a administração municipal montou um esquema emergencial de transporte alternativo com cerca de 200 vans e micro-ônibus do serviço de turismo e escolar para atender aos usuários. Os veículos foram distribuídos em cinco pontos da cidade e os preços variavam entre R$ 5 e R$ 7.
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