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Médicos da rede pública de Alagoas entram em greve

Classe quer discutir salários, cargos, carreiras e novos concursos públicos

Cidades|Do R7, com Rede Record

Começou na manhã desta terça-feira (11) a greve dos médicos em todo o Estado de Alagoas. A paralisação, que é por tempo indeterminado, foi decidida em assembleia na segunda-feira (10) e deve afetar o atendimento nos ambulatórios e nas unidades de emergência. A categoria reivindica planos para discutir salários, cargos, carreiras e também quer que sejam feitos concursos públicos para novas vagas.

A promessa dos médicos era de suspender em 100% o atendimento em ambulatórios de 70% nos pronto-socorros. No entanto, ainda não há informações sobre o índice de adesão à greve. O presidente do Sinmed-AL (Sindicato dos Médicos de Alagoas), Wellington Galvão, afirmou que cerca de 1.300 profissionais devem cruzar os braços a partir desta terça-feira.

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Nesta manhã, os ambulatórios estaduais da periferia não tinham médicos. Alguns pacientes que procuraram postos de saúde tiveram que voltar para casa ou ir para alguma unidade da rede municipal. O atendimento nos grandes hospitais, como o HGE (Hospital Geral do Estado), em Maceió, era somente para os casos de urgência.

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Uma reunião entre o secretário de Saúde, da Fazenda, da Gestão Pública e o governo do Estado está prevista para acontecer às 16h. Eles devem avaliar a situação da greve e discutir as propostas que vão ser apresentadas à categoria.

Para o presidente do Sinmed-AL, hoje, os pouco mais de 1.300 médicos não conseguem dar conta da demanda. Ele disse que seria necessário o dobro de profissionais. Esta é uma das principais queixas da classe.

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Greve ilegal

O presidente do TJ-AL (Tribunal de Justiça de Alagoas), o desembargador Sebastião Costa Filho, decretou que a paralisação dos médicos da rede estadual de saúde é ilegal. Na decisão, o magistrado fundamentou que quem vai ser prejudicada é a população.

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— Greves no setor público não se igualam, de nenhuma forma, àquelas do setor privado. Enquanto estas últimas atacam diretamente o empregador, as paralisações do serviço público flagelam a população. O direito de greve, portanto, não é como nenhum outro, absoluto.

Apesar de correr o risco de uma multa diária de R$ 50.000, o Sinmed-AL já antecipou que não vai acatar a decisão da Justiça. 

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