A PF (Polícia Federal) deflagrou, nesta quinta-feira (10), duas operações que investigam contratações de empresas de forma direta pela Secretaria Municipal de Educação de Palmas (TO), o que, em tese, caracteriza a prática dos crimes de contratação direta ilegal, corrupção e lavagem de dinheiro, segundo a corporação. Os dois contratos investigados somam mais de R$ 30 milhões.
São cumpridos 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Tocantins. Também são realizadas ações em Brasília e na capital paulista.
As investigações começaram a partir de denúncias que levantaram suspeitas sobre os contratos. Uma delas envolve uma empresa que forneceu kits pedagógicos às escolas sem passar por um processo de licitação. O outro caso foi a contratação de uma empresa de forma emergencial, também sem licitação, para que realizasse o transporte escolar de alunos da zona rural.
As operações foram nomeadas Segundo Plano e Plano Inserto, pois, segundo a PF, suspeita-se que as contratações não foram feitas com o propósito de melhorar a qualidade da educação nem do transporte escolar na cidade, mas tinham o objetivo oculto de permitir o enriquecimento ilícito dos envolvidos.
Procurada por meio da Prefeitura de Palmas, a Secretaria Municipal de Educação não se manifestou até a publicação desta reportagem.
Denúncias
A Polícia Federal disponibiliza o email delecor.drcor.srto@pf.gov.br e a conta de WhatsApp (63) 3236-5501 para o recebimento de denúncias e outras informações referentes aos fatos, além do serviço de plantão na própria Superintendência Regional no Tocantins.
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