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Pacientes morrem após sessão de químio em Campo Grande

Suspeita é de superdosagem em um medicamento; hospital admite que pode ter havido erro

Cidades|

Quarta paciente teve reação alérgica, foi internada, mas seu quadro de saúde é estável
Quarta paciente teve reação alérgica, foi internada, mas seu quadro de saúde é estável Quarta paciente teve reação alérgica, foi internada, mas seu quadro de saúde é estável

A má administração de um medicamento usado em quimioterapia pode ser a causa de três mortes de pacientes que faziam tratamento oncológico na Santa Casa de Campo Grande (MS). A Polícia Civil já investiga o caso.

Em apenas três dias seguidos no mês de julho, três pacientes, de 48, 61 e 72 anos, morreram. A suspeita é de superdosagem em um medicamento. Segundo a direção do hospital, é possível ter havido erro humano na ocorrência dos óbitos. Uma quarta paciente teve reação alérgica, foi internada, mas seu quadro de saúde é estável.

A empresa que presta o serviço de quimioterapia à Santa Casa, o Centro de Oncologia e Hematologia de Mato Grosso do Sul, demorou quatro dias — depois da última morte, no dia 12 — para informar à administração do hospital sobre os três óbitos.

Nesses casos, o repasse da informação, ainda que haja apenas uma suspeita de ligação entre as mortes e o tratamento quimioterápico, deve ser feito imediatamente, tanto ao hospital onde o serviço é prestado, quanto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

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Além da Polícia Civil, uma comissão foi formada por funcionários da Santa Casa e técnicos da Anvisa para investigar os casos. Os trabalhos continuam até sexta-feira (25). O lote do medicamento que matou as três pacientes foi administrado a outras 41 pessoas, que estão sendo ouvidas.

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O Centro de Oncologia tem como sócio o médico Adaberto Siufi, investigado pela Polícia Federal na operação Sangue-Frio, acusado de chefiar um esquema para monopolizar e privatizar o serviço de radioterapia em Campo Grande.

Assista ao vídeo:

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