Policiais civis que faziam uma revista no Presídio Barra do Grota, em Araguaína, no norte do Tocantins, acabaram se deparando com um fato inusitado. Eles encontraram um rato, treinado para transportar drogas e até cartas de jogo, de um pavilhão para outro.
O que chamou a atenção dos policiais foi o fato de um roedor ter uma linha de crochê amarrada ao rabo. Ao segui-lo, descobriram que ele ia do Pavilhão A ao C. Chegando ao destino, os detentos puxavam a linha, na qual estavam amarradas as drogas e outros materiais.
O diretor do presídio, Gean Gomes, disse que o animal aceitava até carinho na cabeça, como qualquer bicho de estimação. De acordo com ele, o roedor foi solto num matagal próximo à unidade.
Durante a vistoria, no Pavilhão A, os policiais também apreenderam 29 trouxas de maconha e 23 de cocaína. As imagens da unidade serão usadas para tentar descobrir quem treinou o ratinho.
Outro animal
Um pombo foi capturado por agentes penitenciários, em dezembro de 2014, próximo ao Centro de Detenção Provisória de Mauá, na Grande São Paulo. O pássaro levava duas pequenas mochilas carregadas com celular, bateria e chips.
De acordo com o ornitólogo especialista em pombos, Dario Ricciardelli, diferente dos pombos-correio, que têm senso natural de direção, os pombos de rua que são usados para essa prática são treinados a partir da alimentação. O R7 explicou como é feito o "aliciamento" desses animais.