Apontado como um dos alvos de Guilherme Wanderley Lopes da Silva — suspeito de atirar no procurador-geral adjunto do estado, Jovino Pereira da Costa Sobrinho, e no promotor de Justiça Wendell Beetoven Ribeiro —, o procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis, disse em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (24), que Silva nunca respondeu a nenhum procedimento administrativo e era considerado um funcionário “normal e simpático”, jamais tendo apresentado qualquer “anormalidade”.
Segundo a assessoria do MP estadual, Lopes da Silva está foragido. Ainda é desconhecida a razão para Silva ter entrado na sala onde o procurador-geral e o promotor participavam de uma reunião administrativa e disparado contra os presentes. Silva é servidor concursado do órgão e trabalhava como assessor de uma procuradoria. A assessoria, no entanto, não soube informar se ele estava de serviço no momento do crime, que ocorreu por volta das 10h30, na sede do MP, em Natal.
O procurador-geral e o promotor baleados foram inicialmente levados para o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho e, de lá, transferidos para o hospital público Monsenhor Walfredo Gurgel, onde foram operados e permanecerão no Centro de Recuperação até que possam ser transferidos para o hospital particular São Lucas.
Servidor simulou entrega de documento para entrar em sala antes de atirar em procurador e promotor
Diferentemente do que havia sido inicialmente divulgado, a equipe médica do Walfredo Gurgel informou à reportagem que o procurador-geral foi atingido por um tiro no abdômen, e não no tórax, e que Beetoven Ribeiro, sim, foi alvejado no tórax.