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Ações da Petrobras fecham no menor valor em 11 anos

Baixa das ações da petroleira puxaram leve queda da Bolsa de São Paulo

Economia|Do R7

Além da queda do petróleo, as ações sofreram com a perda do grau de investimento pela petroleira
Além da queda do petróleo, as ações sofreram com a perda do grau de investimento pela petroleira Além da queda do petróleo, as ações sofreram com a perda do grau de investimento pela petroleira

O principal índice da Bovespa fechou em leve queda nesta sexta-feira (11), pressionado por Petrobras, que fechou no menor patamar em 11 anos, diante do recuo dos preços do petróleo e corte nas recomendações de bancos estrangeiros para as ações da estatal, após a Standard & Poor's rebaixar a nota da companhia para grau especulativo.

Os papéis da Petrobras encerraram com as preferenciais em queda de 3,89%, a R$ 7,66, menor cotação desde agosto de 2004, enquanto os papéis ordinários recuaram 5,37%. Além da queda do petróleo, as ações sofreram com a perda do grau de investimento pela petroleira e com o corte das recomendações e dos preços-alvos por bancos estrangeiros.

Na véspera, a S&P rebaixou o rating da estatal para grau especulativo, como parte de uma série de ações sobre ratings de companhias brasileiras, após ter tirado o grau de investimento do Brasil na quarta-feira. A S&P foi a segunda agência de classificação de risco a retirar da estatal o grau de investimento.

O viés negativo do Ibovespa, contudo, foi mais uma vez atenuado pela alta de empresas que se beneficiam do fortalecimento do dólar ante o real, como siderúrgicas, fabricantes de papel e celulose e grupos de alimentos. A moeda norte-americana fechou o dia com a maior cotação desde 2002, a R$ 3,8771.

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O Ibovespa caiu 0,22%, a 46.400 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 6 bilhões. Na semana, o índice de referência do mercado acionário doméstico acumulou declínio de 0,21%.

A ausência de tendência definida no mercado financeiro externo corroborou a fraqueza no pregão local, em meio à expectativa em relação a decisão do banco central dos Estados Unidos na próxima semana, que pode elevar os juros pela primeira vez em quase uma década.

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O índice acionário norte-americano S&P 500 encerrou com variação positiva de 0,45%, enquanto o europeu FTSEurofirst 300 cedeu 0,99%.

O Barclays ressaltou em relatório, contudo, que, independentemente do resultado da reunião do Federal Reserve, o desempenho dos mercados emergentes deve ser pressionado por incertezas sobre China, desaceleração econômica, saída de capitais e riscos para os ratings.

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