Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Apesar das hidrelétricas e do etanol, quase 40% da energia do Brasil ainda depende do petróleo

Segundo relatório, a geração de energia no País é fortemente dependente das fontes renováveis

Economia|Joyce Carla, do R7

A eletricidade industrial é mais de 50% mais cara no Brasil do que na média dos 27 países analisados em 2012 pela AIE
A eletricidade industrial é mais de 50% mais cara no Brasil do que na média dos 27 países analisados em 2012 pela AIE A eletricidade industrial é mais de 50% mais cara no Brasil do que na média dos 27 países analisados em 2012 pela AIE

O Brasil tem uma das mais altas parcelas de fontes de energia renováveis do mundo (44%), bem acima da média da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que é de 8,6%. Isso é resultado do uso de hidrelétricas para geração de eletricidade e de etanol como combustível dos veículos.

Por outro lado, segundo a organização, a indústria do etanol no Brasil tem sido prejudicada pelo alto preço do açúcar e pela decisão da Petrobras de deixar o preço da gasolina abaixo dos custos de importação. E os derivados do petróleo ainda geram grande dependência na produção energética do País, com 38% (veja gráfico abaixo).

A OCDE afirma que a energia eólica, fonte promissora, aumentou a sua capacidade instalada de 600 MW em 2009 para 2,5 GW em 2012, mas ainda não foi ativada porque não está conectada à rede nacional. E com isso participa com menos de 2% da produção de energia do Brasil.

Leia mais notícias sobre Economia

Publicidade

A energia afeta a produtividade do País. De acordo com a OCDE, a eletricidade industrial é mais de 50% mais cara no Brasil do que na média dos 27 países analisados em 2012 pela AIE (Agência Internacional de Energia). E os altos custos restringem as atividades das empresas.

Infraestrutura

Publicidade

O estudo também trata dos obstáculos na infraestrutura do País. Segundo a OCDE, os gargalos "são visíveis em muitas áreas, notadamente nas estradas, nas ferrovias, nos portos e nos aeroportos".

— Os principais aeroportos têm enfrentado problemas resultantes do aumento do número de passageiros e, devido a uma safra bem-sucedida de soja no início de 2013, uma fila de caminhões de 25 km para chegar ao porto de Santos ilustrou com clareza as carências do Brasil em matéria de capacidade portuária.

O levantamento compara o Brasil a outros países e aponta que o investimento em infraestrutura foi de 2% do PIB em 2006 (último ano com dados oficiais disponíveis) contra 6% da China e do Chile e 4% da Índia.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.