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Apesar de recuo em maio, prévia da inflação sobe no acumulado de 12 meses

Desaceleração dos preços aconteceu principalmente por causa da energia elétrica, diz IBGE

Economia|Do R7, com Reuters

Neste ano (de janeiro a maio), a prévia da inflação chegou a 5,23%, bem acima da taxa de 3,51% registrada em igual período de 2014
Neste ano (de janeiro a maio), a prévia da inflação chegou a 5,23%, bem acima da taxa de 3,51% registrada em igual período de 2014 Neste ano (de janeiro a maio), a prévia da inflação chegou a 5,23%, bem acima da taxa de 3,51% registrada em igual período de 2014

A prévia da inflação oficial, medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), subiu 0,60% em maio, quase a metade da taxa de 1,07% de abril, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,59% para o período. Em maio de 2014 o IPCA-15 havia sido 0,58%.

Com este resultado, o índice acumulado dos últimos 12 meses ficou em 8,24%, próximo ao dos 12 meses imediatamente anteriores (8,22%), sendo o mais elevado desde janeiro de 2004 (8,46%). Neste ano (de janeiro a maio), a prévia da inflação chegou a 5,23%, bem acima da taxa de 3,51% registrada em igual período de 2014.

O IPCA-15 referente a maio apresentou resultado bem menos elevado que o de abril em razão, principalmente, da energia elétrica. Com peso de 3,88% na despesa das famílias, as contas de energia tiveram alta de 13,02% em abril, enquanto que, em maio, a variação foi de 1,41%. Isto fez o índice do grupo Habitação recuar de 3,66% para 0,85%.

O grupo saúde e cuidados pessoais (1,79%) foi o mais elevado no mês. Nele, o destaque ficou com os produtos farmacêuticos, cujos preços aumentaram, em média, 3,71% tendo em vista o reajuste vigente desde 31 de março. Este item liderou a relação dos principais impactos, sendo responsável por 0,12 ponto percentual (p.p.) do IPCA-15 de maio.

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O menor resultado de grupo foi o dos transportes, com -0,45%. Isto se deveu à queda de 23,61% no item passagens aéreas, cujo impacto de -0,10 p.p. foi o menor. Além disso, os combustíveis (-0,83%) ficaram mais baratos. De um mês para o outro, o litro da gasolina passou a custar 0,63% a menos e o do etanol se reduziu em 2,11%.

Nos alimentos a alta foi de 1,05%, destacando os aumentos nos preços do tomate (19,79%) cebola (18,83%), cenoura (10,45%), leite (2,64%), pão francês (2,23%), óleo de soja (2,17%), carnes (1,40%),frango em pedaços(1,30%). Na região metropolitana de Fortaleza houve o maior aumento para esse grupo (1,71%), enquanto a mais baixa variação foi verificada em Salvador (0,33%).

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Não havendo destaques relevantes nos demais grupos, cabe registrar que a maioria deles mostrou desaceleração na taxa de crescimento de abril para maio.

Dentre os índices regionais o maior foi o da região metropolitana de Fortaleza (1,23%) sob influência da energia elétrica (7,44%), que refletiu o reajuste 8,58% em vigor desde o dia 22 de abril, além da alta já mencionada de 1,71% nos preços dos alimentos. O menor índice foi o de Brasília (0,14%), onde as passagens aéreas, com queda de 23,72% e peso de 1,83%, causaram impacto de -0,43 ponto percentual.

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Para o cálculo do IPCA-15 os preços foram coletados no período de 14 de abril a 14 de maio de 2015 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de março a 13 de abril de 2015 (base).

O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

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