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Ata do Copom foi mais amigável do que comunicado, avalia Haddad

Ministro da Fazenda avalia que o documento traz pontos importantes sobre o trabalho desenvolvido pela pasta

Economia|

"Ata foi mais amigável em relação aos próximos passos", diz Haddad
"Ata foi mais amigável em relação aos próximos passos", diz Haddad "Ata foi mais amigável em relação aos próximos passos", diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (7) que a ata da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) é melhor que o comunicado da semana passada. Segundo ele, o documento publicado pelo BC (Banco Central) trouxe pontos importantes sobre o trabalho que está sendo feito pelo Ministério da Fazenda.

"Hoje a ata do Copom veio melhor que o comunicado. A ata foi mais extensa, mais analítica, colocando pontos importantes sobre o trabalho da Fazenda. A ata foi mais amigável em relação aos próximos passos que precisam ser tomados. Considero que a ata deu um passo e é melhor que o comunicado", disse o ministro.

Em meio às reiteradas críticas do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à atuação do BC, o Copom fez um aceno ao governo e reconheceu nesta terça, na ata de seu encontro deste mês, que o pacote fiscal anunciado no mês passado pela equipe econômica pode ajudar no combate à inflação.

Na segunda-feira à noite, Haddad chegou a dizer que o comunicado do Copom na semana passada "poderia ter sido mais generoso" com as medidas propostas por ele para tentar reduzir o rombo fiscal deste ano. Na ata desta terça, porém, o colegiado destacou justamente o pacote de intenções do ministro.

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"Alguns membros notaram que as medianas das projeções de déficit primário do Questionário Pré-Copom (QPC) e da pesquisa Focus para o ano de 2023 são sensivelmente menores do que o previsto no orçamento federal, possivelmente incorporando o pacote fiscal anunciado pelo Ministério da Fazenda. O Comitê manteve sua governança usual de incorporar as políticas já aprovadas em lei, mas reconhece que a execução de tal pacote atenuaria os estímulos fiscais sobre a demanda, reduzindo o risco de alta sobre a inflação", destacou o documento.

O colegiado avaliou que o efeito líquido da condução da política fiscal sobre a inflação é muito dependente das condições macroeconômicas e financeiras vigentes. "Assim, ao analisar os múltiplos canais, incluindo o movimento nas condições financeiras advindas de juros futuros, e atualizar as hipóteses de trajetória fiscal para incorporar o orçamento sancionado para 2023, o Comitê avalia que as perspectivas para a atividade não tiveram alteração relevante", acrescentou a ata.

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