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Atividade econômica e emprego na Zona do Euro desabam em 2020

Pandemia fez PIB cair 6,8% e quantidade de pessoas com trabalho, 1,8%. Apesar da magnitude da crise, previsões eram ainda piores

Economia|Do R7, com informações da EFE

No conjunto dos 27 países da UE, PIB caiu 6,4% e a taxa de emprego, 1,6%
No conjunto dos 27 países da UE, PIB caiu 6,4% e a taxa de emprego, 1,6% No conjunto dos 27 países da UE, PIB caiu 6,4% e a taxa de emprego, 1,6%

A pandemia em 2020 derrubou a atividade econômica e os empregos na Zona do Euro em 2020. O PIB (Produto Interno Bruto) da área da moeda única teve queda de 6,8%, enquanto o número de pessoas empregadas caiu 1,8%. Os dados foram publicados nesta terça-feira (16) pelo Eurostat, serviço de estatística da União Europeia.

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Já no conjunto dos 27 países da UE (União Europeia), o PIB diminuiu 6,4% e a taxa de emprego, 1,6%, no ano passado.

Apesar da magnitude das quedas, as taxas ficara em patamares menores do que o previsto pela Comissão Europeia em novembro. O colegiado projetava redução do PIB de 7,8% na área do euro e de 7,4% na UE; e contração do emprego de 5,3% e 4,5%, respectivamente.

Depois que os dois indicadores começaram a se recuperar no terceiro trimestre, a ascensão da segunda onda do coronavírus fez com que o PIB voltasse a cair entre outubro e dezembro, enquanto o nível de emprego se manteve em alta.

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Último trimestre

Segundo dados publicados pelo Eurostat, o PIB teve contração de 0,6% na Zona do Euro e 0,4% em toda a União Europeia no quarto trimestre do ano ante o terceiro. Em ambos os casos, as taxas ficaram um décimo abaixo do que o antecipado pela agência em sua estimativa de 2 de fevereiro.

No terceiro trimestre, o crescimento havia sido de 12,4% na área do euro e 11,5% na UE, os maiores níveis históricos desde que os registros começaram, em 1995, após o colapso sofrido no segundo trimestre (11,7% e 11,4%, respectivamente) devido às primeiras restrições para conter a pandemia.

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Em comparação com os últimos três meses de 2019, a queda do PIB foi de 5% na zona do euro, um décimo a menos do que a estimativa preliminar do Eurostat, e 4,8% na UE, inalterada.

No terceiro trimestre, a queda do PIB havia sido de 4,3% e 4,2%, respectivamente.

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No caso da Espanha, o PIB aumentou 0,4% entre outubro e dezembro ante ao mês anterior, e caiu 9,1% na comparação anual.

A economia espanhola foi a que mais cresceu no último trimestre entre as maiores do euro, já que o PIB alemão conseguiu subir 0,1%; o da Itália caiu 2%; o da França, 1,3%; e o da Holanda, 0,1%. em relação ao trimestre anterior.

No conjunto da UE, a Romênia registrou o maior aumento trimestral do PIB (5,3%), seguida pela Bulgária (2,1%) e Chipre (1,4%). Já as reduções mais importantes foram observadas na Áustria (4,3%), Itália (2%) e França (1,3%).

Emprego cresce no fim do ano

O número de pessoas com emprego aumentou 0,3% tanto na área do euro como no conjunto dos 27 países da UE entre outubro e dezembro, comparado ao trimestre anterior, de acordo com os primeiros dados para este indicador divulgados nesta terça-feira (16) pelo Eurostat - que não fornece dados por país.

No terceiro trimestre, a taxa havia subido 1% e 0,9%, respectivamente.

Em contraste, em termos interanuais, o emprego diminuiu 2% no quarto trimestre na área da moeda única e 1,7% na UE, uma diminuição ligeiramente inferior à registada no terceiro trimestre (-2,3% e - 2,1%, respectivamente).

O Eurostat publicará os dados revisados ​​para o PIB e seus principais agregados, incluindo o emprego, em 9 de março. 

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