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BC começa reunião que deve elevar taxa de juros pela 10ª vez seguida

Se confirmada, nova variação de 1 ponto percentual da Selic levará os juros ao maior patamar desde o início de 2017

Economia|Do R7

Banco Central mantém juros em alta para conter a inflação
Banco Central mantém juros em alta para conter a inflação Banco Central mantém juros em alta para conter a inflação

O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) começa nesta terça-feira (3) a reunião que vai definir o novo patamar da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic.

Se as expectativas do mercado financeiro forem confirmadas, o veredito vai elevar a Selic pela décima vez seguida e a taxa básica alcançará 12,75% ao ano, o maior patamar desde o início de 2017.

Nesta terça, o presidente do BC (Banco Central), Roberto Oliveira Campos, e os oito diretores da autoridade monetária realizam apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas da economia e o comportamento do mercado financeiro. 

A partir deste mês, a primeira sessão dos encontros do Copom, voltada à análise de cenários e conjuntura, será feita na manhã e na tarde de terça-feira e também na manhã de quarta-feira. Até agora, esses encontros eram concentrados apenas na manhãs e na tarde de terça.

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Amanhã (4), o comitê projeta as possibilidades futuras e define a nova Selic. A decisão a respeito dos novos juros será anunciada após as 18h30, e ficará vigente por ao menos 45 dias, quando os diretores do BC voltam a se encontrar para discutir novamente a conjuntura econômica nacional.

No último encontro, quando aumentou a Selic para 11,75% ao ano, o Copom afirmou que a decisão tem o objetivo de conter a inflação, atualmente a caminho de fechar 2022 acima do teto da meta pelo segundo ano consecutivo. Também ficou sinalizado o novo salto dos juros básicos a 12,75% ao ano neste mês

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Juros básicos

A Selic é conhecida como taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como forma de piso para os demais juros cobrados no mercado. A taxa é usada nos empréstimos entre bancos e nas aplicações que as instituições financeiras fazem em títulos públicos federais.

Em linhas gerais, a Selic é taxa que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo para empresas ou consumidores em forma de empréstimos ou financiamentos. Por esse motivo, os juros que os bancos cobram dos consumidores são sempre superiores à Selic.

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A taxa básica também serve como o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle, próxima da meta estabelecida pelo governo. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.

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