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BCE defende permanência da Grécia na zona do euro, mas quer "acordo forte"

Economia|

Frankfurt (Alemanha), 3 jun (EFE).- O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse nesta quarta-feira que a instituição quer que a Grécia permaneça na zona do euro, mas que, para isso, as finanças do país devem ser sustentáveis. Draghi explicou que a condição para a permanência é um "acordo forte" que garanta o crescimento da economia grega, a sustentabilidade das finanças públicas, a justiça social e a estabilidade financeira no país. "Não posso dar uma atualização em tempo real das negociações com a Grécia por que elas estão ocorrendo em Bruxelas e eu estou em Frankfurt. Mas há um desejo de que elas terminem em um acordo entre as partes", afirmou o presidente do BCE, citando também o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão Europeia (CE), os dois outros credores gregos. Draghi também disse que para a entidade europeia possa suspender os limites da emissão da dívida de curto prazo da Grécia é necessária uma revisão bem-sucedida do segundo programa de resgate. O BCE elevou de 50 bilhões para 80,7 bilhões de euros a quantia que os bancos do país podem pedir emprestada através do Banco da Grécia, por meio do chamado programa de provisão urgente de liquidez. A instituição europeia também não vai aplicar cortes de valor maiores às garantias que os bancos gregos apresentam para receber esse tipo de financiamento. O presidente da CE, Jean-Claude Juncker, se reunirá hoje com o primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, em Bruxelas para tentar um acordo sobre as reformas que serão aplicadas pela Grécia. Por outro lado, Draghi disse que é preciso se acostumar com períodos de uma "volatilidade maior". aia/lvl (foto)

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