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Bovespa fecha março com maior ganho mensal desde 2002

Ibovespa encerrou o mês com alta de 16,97%, aos 50.055 pontos

Economia|Do R7

Somente no primeiro trimestre, a Bolsa de SP saltou 15,47%
Somente no primeiro trimestre, a Bolsa de SP saltou 15,47% Somente no primeiro trimestre, a Bolsa de SP saltou 15,47%

O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta quinta-feira (31), com o cenário externo sem viés definido e o quadro político no país ainda incerto endossando realização de lucros no último pregão de um mês que termina com o melhor desempenho em mais de 13 anos.

Na sessão, o Ibovespa caiu 2,33%, a 50.055 pontos. O volume financeiro do dia somou R$ 7,9 bilhões.

Em março, o índice de referência do mercado acionário brasileiro acumulou alta de 16,97%, maior ganho mensal desde outubro de 2002, quando valorizou-se 17,92%.

No primeiro trimestre, houve acréscimo de 15,47%, melhor desempenho trimestral desde o período de julho a setembro de 2009.

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A forte valorização do Ibovespa no mês teve suporte na expressiva presença de estrangeiros, na esteira da melhora de mercados emergentes em geral e também perspectivas crescentes de mudança do governo e na condução da política econômica do País.

Em marõ até o dia 29, o fluxo de capital externo estava positivo em R$ 7,679 bilhões, que se confirmado ou superado será o melhor resultado mensal da série histórica da BM&FBovespa, que tem início em 2000.

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Nos últimos 30 dias, vários bancos estrangeiros e estrategistas locais ajustaram portfólios e recomendações para as ações brasileiras, destacando as chances maiores de uma mudança do governo.

O JPMorgan, por exemplo, elevou a classificação do Brasil para "overweight" (acima da média do mercado) em seu portfólio de ações de América Latina e para "neutra" no de mercados emergentes, dizendo que surpreende a velocidade dos acontecimentos políticos "que podem levar a um governo mais disposto a resolver a questão econômica".

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Nesta sessão, o noticiário político não acrescentou grandes novidades, mas avaliações de que o efeito da saída do PMDB da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff no início da semana não foi tão nocivo como se esperava abriu espaço para embolso de lucros na Bovespa.

Ao mesmo tempo, as bolsas em Nova York e as commodities experimentaram uma sessão sem direção clara, com certa fraqueza, no encerramento de um turbulento trimestre, o que também corroborou a correção negativa no pregão brasileiro.

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