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Brasil perde economicamente com Copa e até a bolsa tem menos negócios

Além disso, desde 1970, o índice Bovespa teve mais resultados negativos durante os Mundiais

Economia|Joyce Carla, do R7

Bolsa de valores de São Paulo não operou nesta quinta-feira (12)
Bolsa de valores de São Paulo não operou nesta quinta-feira (12) Bolsa de valores de São Paulo não operou nesta quinta-feira (12) (Luiz Prado)

Além dos empresários do comércio, os investidores também estão pessimistas com os resultados da Copa do Mundo para o Brasil. Segundo especialistas no mercado financeiro, o País vai ter perdas econômicas com o evento. E até mesmo a bolsa de valores terá menos negócios até o fim da Copa.

De acordo com o diretor da escola de investimentos Leandro&Stormer, Leandro Ruschel, não são apenas os feriados e horários reduzidos da Bovespa em dia de jogo do Brasil que vão reduzir o volume de negócios.

— Estou há quatro Copas no mercado financeiro e sempre há diminuição nos negócios. Desta vez, a redução deve ser ainda mais significativa, já que vamos sediar o evento. Isso atrapalha muito o mercado.

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Ruschel explica que esse efeito não é uma coincidência, já que as pessoas físicas (consumidores comuns) são responsáveis por 15% do volume gerado.

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— Com a atenção dividida com outras distrações, as pessoas operam menos em bolsa. E esse efeito pode demorar a passar. Se o Brasil for até a final, pode ser que leve mais alguns dias após a última partida. Por outro lado, uma desclassificação também pode ser negativa por causa do clima de pessimismo.

Para o especialista, os setores que vão se beneficiar com a Copa são as empresas aéreas e as de bebidas e alimentos, mas, ainda assim, “não será determinante para o volume anual”.

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— O varejo como um todo deve ter um ano negativo.

Desvalorização

Um levantamento da Economática, ferramenta para análise de ações e de fundos de investimento, mostra que, desde 1970, o Ibovespa teve desvalorização em sete Copas e valorização em quatro. O índice é um indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro.

Por outro lado, o índice Dow Jones (bolsa dos Estados Unidos), teve valorização em sete oportunidades. No ano em que os EUA sediaram a Copa, o índice teve queda de 1,51%. Outro índice dos EUA, o S&P500, teve desvalorização em sete anos.

Nesse período, nos anos em que o Brasil foi campeão, a Bovespa teve valorização apenas em 1994, quando o índice subiu 19,06% nas outras duas oportunidades o Ibovespa teve recuo de -5,2% em 1970 e de -24,0 % em 2002.

Ruschel pondera o resultado afirmando que as Copas acontecem em momentos de baixa das bolsas. Segundo ele, os melhores momentos para os negócios vão de outubro de um ano até abril ou maio do ano seguinte.

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