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Cesta básica fica mais barata em 11 de 18 capitais, diz Dieese

Maiores quedas de preços ocorreram em Belém, Manaus, Natal e no Recife 

Economia|Da Agência Brasil

São Paulo continua com a cesta mais cara, no valor de R$ 395,83
São Paulo continua com a cesta mais cara, no valor de R$ 395,83 São Paulo continua com a cesta mais cara, no valor de R$ 395,83

O preço da cesta básica caiu em 11 das 18 capitais pesquisadas em julho pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). As maiores quedas ocorreram em Belém (- 4,76%), Manaus (- 3,27%), Natal (- 3,03%) e no Recife (- 2,87%).

Nos últimos 12 meses, todas as cidades registram alta no valor do conjunto de alimentos básicos – com destaque para Aracaju, Campo Grande e Brasília –, assim como no acumulado dos sete primeiros meses de 2015, com altas variando entre 6,28%, em Manaus, e 18,7%, em Fortaleza e Salvador.

São Paulo continua com a cesta mais cara, no valor de R$ 395,83. Em seguida, estão Porto Alegre (R$ 383,22), Florianópolis (R$ 376,69) e o Rio de Janeiro (R$ 372,24). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 285,44), Natal (R$ 293,58) e João Pessoa (R$ 306,53).

Os itens pão francês, açúcar, leite e carne bovina tiveram predominância de alta. Em contrapartida, os preços do óleo de soja e do tomate recuaram na maioria das capitais.

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O pão francês, por exemplo, continuou em alta no último mês em 16 cidades, com percentuais que variam entre 0,09%, no Rio de Janeiro, e 4,24%, em Belo Horizonte. Houve diminuição apenas em Aracaju (- 1,96%) e Goiânia (- 0,11%). A alta resulta, segundo o Dieese, das chuvas na Região Sul que destruíram parte da lavoura de trigo, diminuindo a oferta do produto nacionalmente. Por outro lado, o trigo importado ficou mais caro por causa da elevação do dólar.

O óleo de soja, por sua vez, teve o preço reduzido em 17 cidades. Apenas Aracaju apresentou alta (+ 5,21%). As quedas variaram entre 3,15%, em Campo Grande, e 0,28%, em João Pessoa.

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Em 12 meses, o valor do óleo caiu em 13 cidades. O custo do tomate também diminui. Doze cidades apresentaram retração, com destaque para Natal (-21,49%), o Recife (- 20,88%), João Pessoa (- 18,6%) e Belém (- 16,49%).

Salário

Segundo a Constituição, o salário mínimo deve suprir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência. Para o Dieese, em julho, o mínimo ideal deveria ser R$ 3.325,37. O valor equivale a 4,22 vezes o mínimo atual, de R$ 788. Esse cálculo é feito considerando o valor da cesta mais cara (São Paulo) para uma família de quatro pessoas.

Em junho, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.299,66, o que equivalia a 4,19 vezes o piso vigente. Em julho do ano passado, o valor necessário para cobrir as despesas de uma família era R$ 2.915,07 ou 4,03 vezes o salário mínimo da época (R$ 724).

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