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Com menos exportações, produção de veículos cai 10% em janeiro

Dado foi divulgado em balanço da Anfavea. Presidente da entidade aponta crise na Argentina como motivo. Acumulado de 12 meses tem alta

Economia|*

foram fabricados 196,8 mil unidades no último mês, contra 218,7 mil em 2018
foram fabricados 196,8 mil unidades no último mês, contra 218,7 mil em 2018 foram fabricados 196,8 mil unidades no último mês, contra 218,7 mil em 2018

A produção de veículos caiu 10% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo balanço divulgado hoje (6) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram fabricados 196,8 mil unidades no último mês, contra 218,7 mil em janeiro de 2018.

No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, houve crescimento 2,9% na produção de veículos. Saíram das montadoras 2,86 milhões de unidades de fevereiro de 2018 a janeiro deste ano. No período anterior, foram fabricados 2,78 milhões de veículos.

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As vendas caíram 14,8% na comparação entre as 199,8 mil unidades licenciadas em janeiro e as 234,5 mil vendidas em dezembro. Em relação a janeiro do ano passado, quando foram vendidos 181,3 mil veículos, houve crescimento de 10,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, as vendas tiveram alta de 13,7%, com a comercialização de 2,58 milhões de unidades.

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Em relação a janeiro de 2018, o número de pessoas empregadas no setor cresceu 1,2%, com 130,5 mil vagas abertas.

Sobre a queda da produção em janeiro, presidente da Anfavea, Antonio Megale, afirmou ela se deve à retração das exportações, pressionadas pela crise da Argentina, principal comprador de carros brasileiros. "Se a exportação não tivesse caído tanto, teríamos produzido mais", disse o executivo.

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Segundo Megale, a expressiva retração nas exportações é preocupante porque o mês de janeiro costuma ser aquecido em vendas na Argentina. "Lá é o contrário do Brasil. Aqui, dezembro costuma ser bom e janeiro costuma ser ruim. Na Argentina, dezembro costuma ser ruim e janeiro costuma ser bom. Então, se tivemos essa redução em janeiro, isso mostra que o número foi fraco", disse.

O presidente da Anfavea, no entanto, acredita que a Argentina começa a apresentar os primeiros sinais de estabilização. "Em janeiro, os juros e a inflação ficaram relativamente estáveis", disse. "Então, acreditamos que a situação deve começar a melhorar nos próximos meses", acrescentou. "Mas, recuperação só no segundo semestre", ponderou.

*com informações da Agência Brasil

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