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Confiança da construção cai e chega ao menor nível desde 2010

O pessimismo em relação à situação atual foi o que mais influenciou a queda do indicador

Economia|Da Agência Brasil

O índice da situação atual caiu 7,9%, alcançando 45,3 pontos, o que representa o mínimo histórico
O índice da situação atual caiu 7,9%, alcançando 45,3 pontos, o que representa o mínimo histórico O índice da situação atual caiu 7,9%, alcançando 45,3 pontos, o que representa o mínimo histórico

O Índice de Confiança da Construção caiu 3,9% em outubro, em comparação a setembro, atingindo 63,4 pontos, o menor nível da série iniciada em julho de 2010, de acordo com o Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV (Fundação Getulio Vargas). Para a realização da sondagem, a FGV entrevistou 723 empresas em todo o País.

Segundo os dados, a percepção das empresas em relação à situação atual exerceu a maior contribuição para a queda do índice de confiança em outubro. O índice da situação atual caiu 7,9%, alcançando 45,3 pontos, o que representa o mínimo histórico. O índice de expectativas registrou -1,5%: atingiu o mínimo histórico de 81,5 pontos.

De acordo com a FGV/Ibre, o recuo da situação atual é resultado da queda de 8,5% no índice que avalia o grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios. O item chegou ais 43,2 pontos. O indicador varia entre zero e 200 e nos últimos 12 meses caiu 50,5 pontos.

No caso da expectativa futura, o que mais contribuiu para queda foi o item que capta o grau de otimismo em relação à evolução da demanda nos três meses seguintes, que recuou 1,7%, entre setembro e outubro, alcançando 76,6 pontos, menor nível da série.

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“Os sucessivos recordes negativos dos indicadores de confiança do Setor da Construção vêm sofrendo grande contribuição do enfraquecimento do nível de atividade, que se acentuou nos últimos meses. Não por acaso, a falta de demanda vem sendo apontada pelas empresas como o principal limitador à melhoria do ambiente de negócios”, disse Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/Ibre.

As citações sobre as dificuldades com acesso ao crédito bancário dobraram de um ano para o outro. Já o item outros cresceu nos últimos 12 meses.

Entre os itens classificados como outros, um dos destaques tem sido a crescente frequência de citações à incerteza no cenário macroeconômico. A opção escassez de mão de obra qualificada teve 30,6% das assinalações e não representa preocupação.

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