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Confiança da indústria tem queda mais forte desde junho de 2014

Segundo FGV, o resultado se deve pela piora da expectativa em relação aos próximos meses

Economia|Do R7

O Índice de Expectativas recuou passando a 81,9 pontos, mesmo patamar de setembro passado, e o menor desde abril de 2009 (80,9)
O Índice de Expectativas recuou passando a 81,9 pontos, mesmo patamar de setembro passado, e o menor desde abril de 2009 (80,9) O Índice de Expectativas recuou passando a 81,9 pontos, mesmo patamar de setembro passado, e o menor desde abril de 2009 (80,9)

O Índice de Confiança da Indústria, da FGV (Fundação Getulio Vargas), recuou 3,4% entre janeiro e fevereiro, ao passar de 85,9 para 83,0 pontos, após avançar 1,9% em janeiro e cair 1,5% em dezembro. O índice continua em patamar extremamente baixo em termos históricos.

A queda mais forte desde junho passado (-3,9%) foi determinada principalmente pela piora das expectativas em relação aos próximos meses: o Índice de Expectativas recuou 4,9%, passando a 81,9 pontos, mesmo patamar de setembro passado, e o menor desde abril de 2009 (80,9). Já o Índice da Situação Atual caiu 2,1%, para 84,0 pontos, retornando ao patamar de dezembro.

O superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr., afirma que a piora expressiva das expectativas em relação aos próximos meses reflete o desânimo de um setor que está há seis trimestres sem crescer e com perspectivas ainda negativas no curto prazo, a despeito da evolução favorável ao setor das taxas de câmbio recentemente.

O indicador que mede a satisfação com o ambiente geral de negócios exerceu a maior contribuição para a queda do indicador da situação atual em fevereiro, com recuo de 5,5% em relação ao mês anterior.

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A proporção de empresas avaliando a situação atual dos negócios como boa diminuiu de 12,6% para 8,2%, enquanto a parcela de empresas que a avaliam como fraca ficou relativamente estável, ao passar de 31,2% para 31,3%.

Nas expectativas, o destaque negativo foi o indicador de produção prevista, com queda de 8,4% sobre o mês anterior, para 109,1 pontos, o menor nível desde julho passado (106,8 pontos).

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A proporção de empresas que preveem aumentar a produção nos três meses seguintes diminuiu de 32,4% para 30,5% entre janeiro e fevereiro; já a parcela das que esperam reduzir a produção aumentou de 13,3% para 21,4%.

O NUCI (Nível de Utilização da Capacidade Instalada) diminuiu 0,4 ponto percentual (p.p.) entre janeiro e fevereiro, ao passar de 82,0% para 81,6%. A edição de fevereiro de 2015 coletou informações de 1.133 empresas entre os dias 02 e 24 deste mês.

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