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Confiança de serviços cai 5,4 pontos em novembro ante outubro

O indicador de tendências dos negócios nos próximos seis meses desabou 8,6 pontos e atingiu o menor patamar desde abril de 2021

Economia|

Desconfiança no ambiente de negócios traz forte queda no índice de serviços no país, mostra FGV
Desconfiança no ambiente de negócios traz forte queda no índice de serviços no país, mostra FGV Desconfiança no ambiente de negócios traz forte queda no índice de serviços no país, mostra FGV

O ICS (Índice de Confiança de Serviços) caiu 5,4 pontos na passagem de outubro para novembro, na série com ajuste sazonal, para 93,7 pontos, informou nesta terça-feira (29) a FGV (Fundação Getulio Vargas). Foi o segundo mês seguido de queda, que registrou perda de 8 pontos no acumulado do período. Com isso, o ICS atingiu o menor nível desde março passado. Em médias móveis trimestrais, o índice caiu 2,3 pontos.

Segundo a FGV, a queda de novembro foi disseminada e chama atenção pela "magnitude".

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"A desaceleração da atividade econômica no fim do ano era esperada, mas não era clara no setor nos últimos meses, principalmente pela resiliência dos serviços prestados às famílias, que agora pioraram fortemente. Além disso, apesar do término do período eleitoral, fatores políticos passaram a ser muito citados como limitadores a melhor dos negócios nos próximos meses, o que eleva a incerteza do cenário no curto prazo e cria um ambiente macroeconômico delicado em 2023", diz a nota divulgada pela FGV.

A queda na confiança de novembro foi puxada tanto pela piora na percepção sobre o desempenho presente dos negócios quanto pelas perspectivas para os próximos meses. O IE-S (Índice de Expectativas) tombou 7,5 pontos, para 90,7 pontos, menor nível desde abril de 2021, quando ficou em 88,7 pontos.

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"Contribuiu para esse resultado a queda de dois componentes do índice: o indicador que mede a demanda prevista nos próximos três meses, que caiu 6,3 pontos, para 91,5 pontos, e o indicador de tendências dos negócios nos próximos seis meses, que despencou 8,6 pontos, para 90 pontos, o menor desde abril de 2021 (89,6 pontos)", diz a nota da FGV.

Já o ISA-S (Índice de Situação Atual) caiu 3,1 pontos, para 96,9 pontos, o menor nível desde abril passado, quando ficou em 96 pontos.

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"Este resultado foi influenciado pela deterioração de dois componentes do ISA-S: o indicador de volume de demanda atual retraiu 2,9 pontos, para 96,6 pontos, e o indicador que mede a situação atual dos negócios que recuou 3,3 pontos, para 97,1 pontos", diz a nota da FGV.

A sondagem de serviços de julho coletou informações de 1.481 empresas entre os dias 1º e 25 do mês.

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