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Confiança do comércio e do consumidor recuam em março

Após duas altas consecutivas, o índice que mede o otimismo do brasileiro voltou a cair

Economia|Do R7

A queda do otimismo no comércio ocorreu tanto em relação à situação atual como para os próximos meses
A queda do otimismo no comércio ocorreu tanto em relação à situação atual como para os próximos meses A queda do otimismo no comércio ocorreu tanto em relação à situação atual como para os próximos meses

A confiança do comércio, medida pela FGV (Fundação Getulio Vargas), recuou 1,7 pontos neste mês, atingindo 67,1 pontos, quarto menor valor da série iniciada em março de 2010 (73 observações). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,7 ponto, na terceira alta consecutiva.

De acordo com o superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr., o resultado confirma a relativa estabilização, desde outubro passado, da confiança do comércio..

— O setor continua encontrando dificuldade para evitar a contínua queda das vendas e das margens de lucro. Além do ambiente econômico desfavorável, o aumento da incerteza no ambiente político contribuiu negativamente para a queda do índice de confiança do comércio em março.

A queda do otimismo no comércio ocorreu tanto em relação à situação atual como para os próximos meses. O Índice da Situação Atual recuou 1,2 ponto, registrando 62,3 pontos, o quarto menor valor da série.

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Segundo a FGV, a piora da avaliação do momento atual ocorreu através do quesito que mede o grau de satisfação com o volume de demanda atual, que caiu 6,5 pontos em março. Em relação aos próximos meses, o índice teve queda de 2 pontos, chegando a 73,3 pontos.

A maior contribuição para a queda do Índice de Expectativas foi dada pelo indicador que capta o grau de otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que recuou 2,5 pontos em relação ao mês anterior.

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Consumidor

O Índice de Confiança do Consumidor caiu 1,4 pontos neste mês, atingindo 67,1 pontos. Após duas altas consecutivas, o índice volta a cair, influenciado pela piora da percepção em relação à situação atual.

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A coordenadora da sondagem do consumidor, Viviane Seda Bittencourt, afirma que, após ensaiar uma recuperação, a confiança do consumidor voltou a cair em março.

— Desta vez influenciada por um movimento de piora das finanças familiares.

A queda do otimismo do consumidor em março foi influenciada principalmente pela piora nas avaliações dos consumidores sobre o momento atual. O Índice da Situação Atual caiu 2,8 pontos, atingindo 66,3 pontos, novo mínimo histório. O Índice de Expectativas para os próximos meses recuou 0,4 pontos, atingindo 69 pontos.

O quesito que mede o grau da satisfação dos consumidores com a situação financeira da família foi o que mais contribuiu para a queda do otimismo do consumidor em março. O indicador, que vinha se recuperando nos últimos dois meses, caiu 4,7 pontos, atingindo 61 pontos, o menor nível da série histórica.

Com relação às perspectivas futuras, o indicador que mede o otimismo com a situação financeira das famílias para os próximos meses recuou 1,2 ponto, de 76,1 para 74,9 pontos, uma acomodação das expectativas após o avanço de 5,9 pontos em fevereiro.

Na análise por classes de renda, houve acomodação da confiança das famílias com renda mensal até R$ 2.100. Após avançar 6,1 pontos em fevereiro, a confiança do consumidor caiu 7,1 pontos em março, atingindo 65,8 pontos, o menor nível da série.

O grau de satisfação dos consumidores de menor poder aquisitivo com a situação financeira da família, chegou ao menor nível da série histórica.

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