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Confiança empresarial sobe pelo 4º mês seguido e tem o maior nível em 8 meses

Índice coletado pela FGV avançou 1,4 ponto em junho e alcançou 98,8 pontos, o que sinaliza crescimento da atividade

Economia|Do R7

Confiança empresarial saltou 7 pontos no primeiro semestre de 2022
Confiança empresarial saltou 7 pontos no primeiro semestre de 2022 Confiança empresarial saltou 7 pontos no primeiro semestre de 2022

O ICE (Índice de Confiança Empresarial) subiu 1,4 ponto em junho e atingiu 98,8 pontos, o maior nível desde os 100,4 pontos registrados em outubro do ano passado. Com a quarta variação positiva seguida, o indicador registra um crescimento acumulado de 7 pontos no segundo trimestre de 2022, após recuar 8,2 pontos nos dois trimestres anteriores.

Para Aloisio Campelo Jr., superintendente de estatísticas do FGV IBRE (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), a reaproximação do ICE do nível neutro dos 100 pontos sinaliza a continuidade da fase de crescimento da atividade.

"Ao contrário dos meses anteriores, em que o setor de serviços vinha puxando as altas do ICE, desta vez os demais setores deram uma contribuição mais expressiva para a evolução do indicador", afirma ele.

Campelo destaca que as expectativas empresariais são neutras em relação ao próximo trimestre, mas apresentam um viés ligeiramente pessimista no horizonte de seis meses, um sinal de que o setor produtivo projeta uma desaceleração da atividade ao longo do segundo semestre. 

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A alta da confiança empresarial foi novamente determinada por uma melhora tanto das avaliações sobre a situação atual quanto das expectativas em relação aos meses seguintes. O ISA-E (Índice de Situação Atual Empresarial) subiu 1,9 ponto, para 100 pontos, o maior nível desde agosto de 2021 (100,5 pontos). Já o IE (Índice de Expectativas) avançou 1,6 ponto, para 99,7 pontos, o maior patamar desde outubro do ano passado (100,3 pontos).

No mês, a confiança subiu em todos os setores que integram o ICE em junho, com destaque para a melhora das avaliações sobre a situação presente. Apenas no setor de serviços, a contribuição para a alta foi mais expressiva devido ao componente de expectativas futuras.

A maior alta da confiança setorial no mês veio do comércio, com forte melhora nas avaliações correntes. Apesar da evolução favorável em todos os setores, apenas a confiança da indústria alcança a faixa de neutralidade no fim do primeiro semestre do ano.

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