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Empresas e consumidores não querem fazer novas dívidas

Empresas e consumidores não querem fazer novas dívidas

Contábeis|Do R7

Diante do cenário de incerteza econômica, as pessoas estão evitando fazer dívidas. A procura dos consumidores por crédito caiu 1% em março, na comparação com o mês anterior, mostra relatório do Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) divulgado nesta terça-feira, 19/04.

O recuo foi de 5,6% no acumulado dos últimos 12 meses e de 3,8% em relação a março do ano passado. Enquanto a demanda em instituições financeiras subiu 6,1% entre fevereiro e março, no segmento não financeiro (lojas) houve queda de 5,3%.

Inflação persistente, alta taxa de juros e piora do mercado de trabalho, fatores que deixam os consumidores mais cautelosos, explicam os resultados negativos. "A grande incerteza econômica gerou um cenário bastante adverso para o consumidor em 2015 e que permanece em 2016", avaliou, em nota, a Boa Vista.

RECURSOS PARA EMPRESAS

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A demanda das empresas por crédito encolheu 5% em março, na comparação com igual período do ano passado, segundo a Serasa Experian. Na comparação com fevereiro, por outro lado, o indicador cresceu 15,3%, uma variação explicada pela ocorrência do carnaval no segundo mês do ano. 

Quando considerado o balanço do primeiro trimestre, a demanda das empresas por crédito recuou 9,3% em relação ao mesmo intervalo de 2015.

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De acordo com os economistas da Serasa Experian, a menor procura por crédito decorre da existência de incertezas quanto à trajetória da política econômica, do aprofundamento da recessão e das taxas de juros dos empréstimos cada vez mais elevadas.

No balanço de janeiro a março, o segmento com maior retração na demanda foi aquele que reúne as médias empresas, com retração de 20,3%. Na sequência, segundo a Serasa Experian, aparecem as grandes empresas, com retração de 16,6% na demanda. 

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Entre as micro e pequenas empresas, a demanda por crédito encolheu 8,7% no primeiro trimestre.

O resultado do período foi influenciado negativamente pelas indústrias, onde a demanda por crédito encolheu 11,2%. Na sequência aparecem os setores de comércio (-10,4%) e serviços (-7,8%).

Fonte: Estadão

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