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Cuba abre feira de negócios com o desafio de captar investimentos estrangeiro

Economia|Do R7

Havana, 2 nov (EFE).- Cuba abriu neste domingo a 32ª Feira Internacional Fihav-2014, sua principal bolsa de negócios, de olho na captação de investimentos internacionais, convencida que o capital estrangeiro terá um papel importante no desenvolvimento futuro da economia da ilha. O ministro de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro da ilha, Rodrigo Malmierca, participou da abertura da Feira, que terá "ações de promoção" de investimentos, com a participação de empresas de mais de 60 países. Malmierca se mostrou convencido do papel dos investidores estrangeiros para o país e anunciou que a primeira ação acontecerá nesta segunda-feira com o lançamento oficial de uma nova bolsa de negócios oferecida por Cuba em setores-chave de sua economia. Os projetos incluídos abrangem a agricultura, a construção, a indústria farmacêutica e biotecnológica e as energias renováveis, e foram pensadas para serem desenvolvidas em todas as províncias cubanas. O presidente do comitê organizador da Feira de Havana ressaltou a entrada em vigor, no último dia 28 de junho, da nova Lei de Investimento Estrangeiro, por oferecer "mais incentivos e garantias aos investidores". Essa legislação, que substituiu a vigente desde 1995, faz parte dos ajustes empreendidos pelo presidente cubano, Raúl Castro, para "atualizar" o socialismo da ilha e superar sua quase permanente crise econômica. Dados oficiais indicam que Cuba precisa de entre US$ 2 bilhões e US$ 2,5 bilhões anuais para manter seu modelo sustentável e suas reformas, o que fez o governo decidir abrir a porta aos investimentos. Malmierca ressaltou o vínculo dessa legislação com a Zona Especial de Desenvolvimento Econômico (ZEDM) instalada no Porto de Mariel, o moderno terminal de contêineres inaugurado ali em janeiro, e seus "regimes especiais" nas áreas fiscal, laboral e de seguros. O Escritório da ZEDM realizará um fórum de negócios especial, e durante a Feira, que vai até dia 8, outros assuntos relacionados às regulações serão abordados. O titular cubano de Comércio e Investimento Estrangeiro convidou todos os empresários estrangeiros interessados a participarem destes espaços de troca para contatos "frutíferos e úteis" na identificação de possíveis negócios que promovam o benefício mútuo. Ele ainda pediu que as 360 empresas cubanas participantes façam "um bom uso" das oportunidades do evento, considerado o maior do Caribe "tanto no terreno comercial como no dos investimentos". A "alta participação" na FIHAV 2014 de países-membros da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) foi elogiada, especialmente a representação empresarial de Venezuela, China, Rússia e Espanha, os principais parceiros comerciais da ilha. Pelo menos 25 países solicitaram espaço para suas exibições, entre eles Brasil, Venezuela, Rússia, Holanda, México, Chile, Costa Rica, Alemanha, Panamá, Canadá, Uruguai,. EFE rmo/cd (foto)(vídeo)

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