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Derrubado da Fazenda, Guido Mantega vai presidir troca de Graça Foster

O ex-ministro ainda é Presidente do Conselho de Administração da estatal

Economia|Joyce Carla, do R7

Ex-ministro da Fazenda Guido Mantega é presidente do Conselho de Administração da Petrobras e vai eleger substituto de Graça Foster
Ex-ministro da Fazenda Guido Mantega é presidente do Conselho de Administração da Petrobras e vai eleger substituto de Graça Foster Ex-ministro da Fazenda Guido Mantega é presidente do Conselho de Administração da Petrobras e vai eleger substituto de Graça Foster

Após ser colocado de escanteio no fim do primeiro governo Dilma e ser trocado por Joaquim Levy, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega volta à cena para presidir a reunião que vai eleger quem será o substituto de Graça Foster na presidência da Petrobras. Isso porque ele é o presidente do Conselho de Administração da estatal.

Além de Mantega, outra ex-ministra que vai votar na escolha da nova diretoria é Miriam Aparecida Belchior (ex-ministra do Planejamento).

O conselho da companhia ainda é formado por Luciano Galvão Coutinho (presidente do BNDES), Márcio Pereira Zimmermann (secretário executivo do Ministério de Minas e Energia), Sérgio Franklin Quintella (vice-presidente da FGV), José Guimarães Monforte (consultor financeiro), Mauro Gentile Rodrigues da Cunha (presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais), Sílvio Sinedino Pinheiro (vice-diretor de pessoal da Associação dos Engenheiros da Petrobras), Francisco Roberto de Albuquerque (general do Exército), além da própria Maria das Graças Silva Foster.

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Dúvidas sobre novo presidente

O mercado financeiro reagiu de forma positiva na quarta-feira (4), quando foi anunciada a renúncia de Graça Foster e de outros cinco diretores. Vários nomes têm sido cogitados para substituir Foster. Entre eles estão o ex-sócio e atual desafeto de Eike Batista, Rodolfo Landim; Roger Agnelli, que esteve no comando da Vale por mais de dez anos; e o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

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No entanto, segundo o coordenador do curso de ciências contábeis da Fasm (Faculdade Santa Marcelina), Reginaldo Gonçalves, acredita que “a ação é de cunho político e não passa de mais uma das ‘manobras criativas’ adotadas”.

— A mudança no quadro diretivo da petroleira não passa de uma tentativa de ‘tapar o sol com a peneira’. Em meio às investigações de corrupção e à novela da operação Lava Jato, a nova eleição de comando traz um fôlego para as ações da empresa, que alcançaram a maior alta dos últimos 16 anos nesta terça-feira. Isso não muda o fato de as agências de classificação de risco colocarem a Petrobras em uma posição rebaixada, enviando sinal ao mundo inteiro de que investir na empresa é perigoso.

Segundo Gonçalves, os acionistas correm o risco de não participarem da distribuição dos lucros, devido ao alto nível de estresse financeiro da corporação.

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