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Desempenho econômico do Brasil neste ano só supera Rússia e Ucrânia

Previsões apontam para o pior momento econômico do Brasil dos últimos 85 anos

Economia|Do R7

PIB brasileiros encolheu 2,6% no segundo trimestre deste ano
PIB brasileiros encolheu 2,6% no segundo trimestre deste ano PIB brasileiros encolheu 2,6% no segundo trimestre deste ano

A queda de 2,6% do PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todas as riquezas do País — no segundo trimestre em relação a igual período de 2014 deixou o Brasil no 33º lugar em um ranking de 35 países, elaborado pela Austin Rating.

A agência de classificação de risco lista as economias pela variação do PIB em ordem crescente. Pelo segundo trimestre consecutivo, o Brasil só superou as economias da Rússia e da Ucrânia, que amargaram retração de 4,6% e 14,7%, respectivamente, na mesma base de comparação. 

Os dois países na lanterna do ranking sofrem com a queda do preço do petróleo e com os efeitos do conflito territorial decorrente da anexação da Crimeia pela Rússia - retaliada com sanções econômicas pela União Europeia e os Estados Unidos.

Todos os demais países do ranking cresceram na mesma base de comparação, com destaque para China (7%), Filipinas (5,6%), Malásia (4,9%), Indonésia (4,7%) e Estados Unidos (3,7%).

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A estimativa da Austin Rating é de queda de 2,1% para o PIB de 2015 e retração em 2016 de 0,3%. Se confirmada, a previsão de diminuição do PIB brasileiro no biênio 2015-2016 será o pior desempenho econômico do Brasil em 85 anos.

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— A perspectiva de um pior desempenho em 85 anos vem se materializando a cada mês, a cada indicador. Esse resultado vem de uma ineficiência doméstica, ou seja, problema de gestão interna do País. As principais economias do mundo estão crescendo, exceto Ucrânia e Rússia, que estão em guerra. O Brasil não deveria ser comparado a eles.

De acordo com a Austin Rating, a última vez que o Brasil registrou uma queda do PIB por dois anos consecutivos foi em 1930 (- 2,1%) e 1931 (- 3,3%).

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O economista-chefe da instituição, Alex Agostinii destaca que, além dos problemas internos, “resultado da política econômica equivocada, da política monetária extremamente leniente nos últimos anos e da política fiscal atabalhoada, que geram a perda de confiança”, há o fator China, principal parceiro comercial de commodities do Brasil, e que passa por um momento de turbulência econômica.

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