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Dólar abre a semana em alta e fecha a segunda-feira cotado a R$ 3,16

Avanço de 0,71% da moeda foi guiada por temores sobre cena política e fiscal

Economia|

Dólar oscilou entre R$ 3,13 e R$ 3,17 na sessão
Dólar oscilou entre R$ 3,13 e R$ 3,17 na sessão Dólar oscilou entre R$ 3,13 e R$ 3,17 na sessão

O dólar fechou em alta ante o real nesta segunda-feira (21), recuperando boa parte da queda do pregão anterior, com temores ainda prevalecendo entre os investidores sobre se o governo conseguirá base política para dar andamento às reformas e medidas fiscais no Congresso Nacional.

Na sessão, a moeda norte-americana avançou 0,71%, a R$ 3,1683 na venda, depois de recuar 1% no pregão anterior com movimento de correção.

Na mínima do dia, a moeda norte-americana foi a R$ 3,1370 e, na máxima, R$ 3,1731. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,75% no final da tarde.

"A questão envolvendo a Cemig traz o temor de que o governo não consiga fazer o leilão e vem dentro do contexto de cautela do mercado com o cenário fiscal", afirmou o economista-chefe da gestora Infinity, Jason Vieira.

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Ele referiu-se à liminar concedida pela Justiça suspendendo o leilão pelo qual a União pretende oferecer a concessão de quatro hidrelétricas operadas pela Cemig, cujos contratos expiraram. A ideia é arrecadar R$ 11 bilhões e ajudar a melhorar as contas públicas do país.

O governo enfrenta grande dificuldade no Congresso diante de uma base instável, e deve se mobilizar para atender às demandas de aliados de forma a angariar apoio suficiente para aprovar ao menos os projetos que não exigem maioria qualificada, caso dos que integram o pacote envolvendo as mudanças das metas fiscais para 2017 e 2018.

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A mudança da meta foi acompanhada de medidas, como a elevação da contribuição previdenciária de servidores, que também precisam de aprovação do Congresso. Além disso, o governo também quer garantir no Legislativo a criação da TLP (Taxa de Longo Prazo) e o Refis, renegociação de dívidas tributárias. Isso sem contar a reforma da Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas em ordem.

Para impedir que a denúncia por crime de corrupção passiva avançasse no Congresso, o presidente Michel Temer gastou bastante de seu capital político e agora tem que aprofundar as negociações para a aprovação de reformas.

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"O mercado está trabalhando do jeito que dá, com cenário externo e interno", afirmou o gerente de câmbio da corretora Fair, Mário Battistel, acrescentando que ainda havia alguma entrada de capital externo sobretudo para o mercado de juros.

Entre os dias 7 e 11 passados, segundo dados mais recentes do Banco Central, o fluxo cambial foi positivo em US$ 2,168 bilhões no Brasil.

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