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Dólar avança 0,5% e passa a ser negociado a R$ 3,22

Alta foi influenciada pelo avanço da moeda norte-americana no exterior

Economia|

Dólar bateu R$ 3,23 na sessão
Dólar bateu R$ 3,23 na sessão Dólar bateu R$ 3,23 na sessão

Depois de cair mais de 3% na primeira quinzena de janeiro, o dólar passou por movimento de correção e fechou em alta sobre o real nesta terça-feira (16), influenciada pelo avanço da moeda norte-americana no exterior e o recuo dos preços das commodities.

Na sessão, a moeda norte-americana avançou 0,58%, a R$ 3,2289 na venda, depois de acumular perdas de 3,14% no ano até a véspera.

Na máxima do dia, a moeda norte-americana foi a R$ 3,2386. O dólar futuro subia cerca de 0,4% no final da tarde.

"O dólar testou o técnico e psicológico nível de R$ 3,20", afirmou o operador da corretora H.Commcor, Cleber Alessie Machado, para quem apenas mais fluxo de capitais ou queda do dólar no exterior seriam capazes de fazer a divisa norte-americana quebrar esse piso.

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Na véspera, o dólar flertou com o patamar de R$ 3,19, numa sessão em que predominou o sinal de baixa, só revertido na reta final com fluxo comprador atraído pelos níveis de preços.

No exterior, o dólar operava com leves ganhos ante algumas divisas de países emergentes e também uma cesta de moedas, influenciada pela perda de força do euro.

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A moeda única dava uma pausa depois de ter avançado com força diante do otimismo com o cenário econômico para a zona do euro e expectativas de que o BCE (Banco Central Europeu) reduza seu estímulo monetário.

"Além disso, as commodities tiveram um dia de perdas, influenciando na correção do dólar", afirmou o profissional da mesa de câmbio de uma corretora local. Os preços do petróleo e dos metais caíam nesta sessão.

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Como pano de fundo, os investidores continuaram cautelosos diante das negociações que o governo do presidente Michel Temer tem de fazer para garantir a votação da reforma da Previdência no mês que vem.

A matéria é considerada essencial para colocar as contas públicas do país em ordem e os atrasos na sua votação acabaram por levar o Brasil a ser rebaixado pela agência de classificação de risco Standard & Poor's na semana passada.

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