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Dólar cai a R$ 3,27 com mercado à espera de votação na Câmara

Moeda dos EUA recuou 0,71% após cautela antes da votação na Câmara e atuação do BC

Economia|Do R7

O dólar fechou em queda frente ao real nesta quarta-feira (13), reagindo ao otimismo dos investidores com as perspectivas brasileiras, mesmo em meio a alguma cautela antes da votação da presidência da Câmara dos Deputados e à atuação do BC (Banco Central).

O quadro relativamente tranquilo nos mercados externos também ajudou a trazer alívio ao câmbio no Brasil, embora algumas praças externas tenham sucumbido após três dias de bom humor motivado por expectativas de estímulos econômicos.

O dólar recuou 0,71%, a R$ 3,2745 na venda, após chegar a R$ 3,2719 na mínima do dia. O dólar futuro tinha desvalorização de cerca de 0,7% no fim da tarde.

"O mercado comprou a ideia de que o Brasil virou a esquina e isso permite que o câmbio se movimente de forma mais comportada", disse o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.

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Operadores apostam que Temer terá mais facilidade que sua antecessora, a presidente afastada Dilma Rousseff, para aprovar medidas de austeridade fiscal no Congresso, perspectiva que vem contribuindo para aumentar a demanda por ativos brasileiros.

A equipe de estratégia do banco HSBC recomendou a clientes que comprem títulos de 10 anos do Brasil, citando a influência de Temer no Congresso, o quadro global mais favorável e a credibilidade do presidente do BC, Ilan Goldfajn.

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Nesta sessão, no entanto, operadores adotaram alguma cautela antes da votação na Câmara, marcada para começar no final desta tarde. Na véspera, a bancada de deputados do PMDB decidiu que teria candidatura própria à presidência da Câmara e escolheu o deputado Marcelo Castro (PI) como postulante oficial do partido, à revelia do Palácio do Planalto.

O presidente do PT, Rui Falcão, elogiou Castro como um bom nome na disputa, que agora terá 14 candidatos.

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"O tom continua positivo, mas temos um evento importante hoje. Muita gente fica com um pé atrás de operar antes da eleição na Câmara", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Ele se referia ao apetite por ativos de maior risco que percorreu os mercados internacionais nas últimas sessões em meio à perspectiva de medidas de estímulo no Japão e no Reino Unido, que ofuscou preocupações com o impacto econômico da opção britânica por deixar a UE (União Europeia).

Parte desse bom humor se esvaiu ao longo desta sessão e o dólar passou a operar com direções mistas em relação a moedas emergentes.

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