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Dólar cai ante real com inflação nos EUA e alívio na Ucrânia

A moeda norte-americana recuou 0,54% acumulando baixa de 2,08% nos últimos três pregões

Economia|

A moeda americana fechou em R$ 2,2118 na venda
A moeda americana fechou em R$ 2,2118 na venda A moeda americana fechou em R$ 2,2118 na venda

O dólar fechou em queda ante o real pela terceira sessão consecutiva nesta terça-feira (22), em linha com outros mercados emergentes, após números de inflação nos Estados Unidos alimentarem expectativas de que os juros não devem subir tão cedo na maior economia do mundo.

O movimento também refletiu o arrefecimento das tensões geopolíticas, após a derrubada do avião malaio no leste da Ucrânia.

A moeda norte-americana recuou 0,54%, a R$ 2,2118 na venda, acumulando baixa de 2,08% nos últimos três pregões. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,5 bilhão.

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"O número cheio (da inflação nos EUA) não surpreendeu, mas houve uma pequena desaceleração no núcleo. Como o mercado está bastante sensível a esse tema, foi o suficiente para fazer o dólar depreciar", afirmou o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

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Os preços ao consumidor nos EUA subiram 0,3% em junho, em linha com as expectativas do mercado. Mas o núcleo da inflação desacelerou, levando investidores a apostarem que o Federal Reserve, banco central norte-americano, pode ter margem para aumentar a taxa de juros mais tarde do que o esperado.

Juros mais baixos nos EUA mantêm a atratividade de ativos financeiros de outros países, como o Brasil, com potencial para atrair mais dólares. Nesse quadro, a divisa norte-americana recuava contra diversas moedas emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano.

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Contribuiu para reduzir a pressão sobre o dólar o alívio na crise ucraniana, que vinham afetando os mercados globais desde a semana passada e levando investidores a evitar ativos de risco, como aqueles denominados em real.

Nesta terça-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a Rússia usará sua influência sobre os separatistas no leste da Ucrânia para permitir investigação completa sobre a queda do avião da Malaysian Airlines.

"A gente percebe que o clima está mais tranquilo, tanto aqui quanto lá fora. Esse alívio nos problemas na Ucrânia deu uma oportunidade para os investidores voltarem ao mercado doméstico", afirmou o operador de uma corretora nacional.

Eleição

O mercado de câmbio também está de olho no processo eleitoral no Brasil. Duas pesquisas indicaram nos últimos dias empate entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o candidato Aécio Neves (PSDB) num eventual segundo turno da disputa à presidência. As notícias vêm num momento em que os mercados financeiros demonstram desconfiança sobre a condução da política econômica do atual governo.

"Daqui para frente, a tendência é que o mercado seja cada vez mais influenciado pelo fluxo de notícias relacionado às eleições", afirmou o economista da área de análises da XP Investimentos, Daniel Cunha.

O dólar continuou assentado na banda informal de R$ 2,20 a R$ 2,25. Boa parte do mercado acredita que esse intervalo agradaria ao Banco Central brasileiro, por não ser inflacionário e não prejudicar as exportações.

Pela manhã, a autoridade monetária vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, com volume correspondente a US$ 198,7 milhões. Foram 3 mil contratos de 2 de fevereiro de 2015 e 1 mil para 1º de junho de 2015.

O BC também vendeu a oferta total de até 7 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Ao todo, o BC já rolou pouco menos da metade do lote total, que corresponde a US$ 9,457 bilhões.

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