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Dólar cai pela quarta vez seguida e vale R$ 3,18

Queda de 0,57% levou a moeda norte-americana à menor cotação desde o dia 11 de agosto

Economia|

Dólar variou entre R$ 3,17 e R$ 3,21 na sessão
Dólar variou entre R$ 3,17 e R$ 3,21 na sessão Dólar variou entre R$ 3,17 e R$ 3,21 na sessão

O dólar mais uma vez não conseguiu sustentar os ganhos iniciais e terminou a sessão desta quinta-feira (13) em queda ante o real, a quarta consecutiva, influenciado pela alta dos preços do petróleo no exterior, pela notícia de que a repatriação poderá voltar à pauta da Câmara e pelo fluxo positivo da última semana.

A moeda norte-americana fechou o dia em queda de 0,57%, a R$ 3,1816, menor cotação desde 11 de agosto. Foi a quarta sessão consecutiva de baixa, período no qual acumulou queda de 1,27%. Na mínima da sessão, a moeda marcou R$ 3,1775 e, na máxima, R$ 3,2191. O dólar futuro recuava de 0,5%.

"O petróleo subindo com a queda do estoque de combustíveis nos EUA fez o dólar devolver a alta ante o real vista mais cedo", comentou um operador de câmbio de uma corretora nacional.

Os estoques norte-americanos de derivados caíram 3,7 milhões de barris na última semana, ante expectativa de recuo de 1,593 milhão de barris segundo pesquisa Reuters.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira que o projeto que altera as regras de repatriação de recursos não declarados no exterior pode voltar à pauta na próxima semana, desde que haja um acordo entre lideranças na Casa.

"A notícia da repatriação não era esperada e ajudou o dólar a perder força ante o real", disse o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.

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O resultado do fluxo cambial também favoreceu o recuo do dólar ao mostrar entrada líquida de US$ 534 milhões na primeira semana deste mês. "Isso mostra ingresso de recursos e pode já ser da repatriação", destacou o diretor de operações da corretora Mirae Asset, Pablo Spyer.

Pela manhã, a moeda operou em alta favorecido pela percepção de aumento dos juros dos Estados Unidos em breve e pelo resultado fraco da balança comercial chinesa, que trouxe maior aversão ao risco no mercado externo.

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Na quarta-feira, a ata do último encontro do Federal Reserve trouxe que, para vários membros votantes do banco central norte-americano, um aumento da taxa de juros seria justificado "relativamente em breve" se a economia dos Estados Unidos continuar a se fortalecer.

A China divulgou nesta madrugada o resultado da sua balança comercial de setembro, que mostrou recuo de 10% das exportações, ante previsão do mercado de queda de 3%, e de 1,9% nas importações, ante previsão de alta de 1%.

Pela manhã, o Banco Central vendeu todo o lote de 5.000 contratos de swap cambial reverso — equivalente à compra futura de dólares.

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