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Dólar em alta faz lojas de R$ 1 a R$ 99 ofertarem mais produto nacional

Feira do setor tem 65% de produtos feitos no Brasil contra 35% de importados

Economia|Joyce Carla, do R7

Alguns enfeites de Natal ainda serão importados por falta de indústria especializada no Brasil
Alguns enfeites de Natal ainda serão importados por falta de indústria especializada no Brasil Alguns enfeites de Natal ainda serão importados por falta de indústria especializada no Brasil

A alta do dólar tem criado mais oportunidade para os fabricantes brasileiros. Um exemplo disso são os produtos de R$ 1 a R$ 99, que até recentemente eram sinônimo de artigos chineses, mas agora abrem espaço para a indústria nacional.

A Feira 1 a 99, que está acontecendo até esta quarta-feira (21) em São Paulo, tem 65% dos produtos feitos no Brasil. A menor parte (35%) é importada. A diretora de marketing do evento, Paula Geraissati Pires, afirma que muitos dos expositores estão optando por produtos brasileiros e até mesmo apostando em marcas próprias para não perder a venda.

De acordo com Zein Atef Sammour, proprietário de uma importadora, a alta que o dólar teve neste último ano vai afetar sua margem de lucro, mas ele tem que importar alguns produtos que não são feitos no Brasil.

— Tanto enfeites de Natal como brinquedos mais eletrônicos não são feitos aqui. Nestes casos, não temos como não manter a importação. Mas terei uma margem menor, porque também não tenho como repassar para o meu cliente.

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Keita Uemura, dono de uma fábrica e de uma importadora de utilidades domésticas afirma que, diante das crises interna e do dólar, não adianta reclamar, o melhor é buscar alternativas.

— Nossa solução é lançar novidades para atrair os compradores. Trouxemos para a feira quatro novos produtos. Assim, ampliamos a linha oferecida.

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A feira mostra o exemplo da empresa Plasmarc, fabricante de utilidades domésticas de Pedreira, no interior de São Paulo. A companhia conseguiu se estabelecer no mercado frente à concorrência dos produtos importados apostando em matéria prima diferenciada.

“Normalmente, o importado trabalha com material acrílico ou melanina, já nossos produtos têm como base o polipropileno reciclado, que oferece menor custo e ainda tem o apelo de comprometimento com o meio ambiente”, explica o sócio diretor da empresa, Marcio Antonio Tonelotti.

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