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Dólar fecha estável a R$ 2,22 nesta quarta-feira

Dia foi de poucas notícias que pudessem influenciar a cotação da moeda

Economia|

Segundo a bolsa, giro financeiro foi de R$ 2,89 bi (US$ 1,3 bi)
Segundo a bolsa, giro financeiro foi de R$ 2,89 bi (US$ 1,3 bi) Segundo a bolsa, giro financeiro foi de R$ 2,89 bi (US$ 1,3 bi)

O dólar fechou estável ante o real nesta quarta-feira (16), com queda de 0,05% à cotação de R$ 2,2223 na venda. Foi um dia de poucas notícias e em meio à constante atuação do Banco Central brasileiro, que vem sendo feita há alguns meses.

A divisa chegou a R$ 2,2136 reais na mínima e a R$ 2,2295 reais na máxima. Segundo dados da BM&FBovespa, o giro financeiro ficou em torno de R$ 2,89 bilhões (US$ 1,3 bilhão de dólares).

O dólar tem oscilado dentro da banda informal de R$ 2,20 a R$2,25 reais desde abril, exceto por um curto período em junho, quando flertou com patamares mais elevados, chegando a perto de R$ 2,30. Boa parte do mercado acredita que esse intervalo agradaria ao BC por aumentar a cotação do dólar e não prejudicar as exportações que tem os pagamentos feitos na moeda.

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A autoridade monetária vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais pela manhã, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 3,5 mil contratos para 2 de fevereiro e 500 para 1º de junho de 2015, com volume correspondente a R$ 441,35 bilhões (US$ 198,6 milhões).

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A operação consiste em alterar o prazo de recebimento de investimentos em dólar para manter mais moeda no País e impedir o aumento da cotação. O BC vendeu depois a oferta total de até 7 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Ao todo, ojá foi rolado cerca de 33% do lote total, que corresponde a 9,457 bilhões de dólares.

Baixa

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Na primeira metade do pregão, a moeda dos EUA mostrou de forma mais constante leves baixas, refletindo o fluxo positivo visto pela manhã. Analistas citaram ainda a emissão da US$ 500 milhões pela Caixa Econômica Federal, lançada nesta quarta-feira (16).

A tendência de queda do dólar perdeu força perto da hora do almoço, o que levou o mercado brasileiro a se realinhar com o exterior. Especulações do mercado de que a presidente do Federal Reserve (BC dos EUA), Janet Yellen, poderia apertar a política monetária levaram o dólar a fortalecer-se sobre moedas como o euro.

Yellen repetiu nesta quarta à Câmara dos Deputados o discurso que proferiu ao Senado na véspera, quando afirmou que os juros nos EUA poderiam subir mais cedo que o esperado se o emprego melhorar. Juros maiores no País atraíram investidores a investir dinheiro no Brasil no outro país.

Ela ainda afirmou que a recuperação econômica dos Estados Unidos continua incompleta, com o mercado de trabalho ainda abalado e salários estagnados.

Também contribuiu para tirar o dólar das mínimas do dia no mercado doméstico a informação de que o Brasil registrou saída líquida de US$ 3,819 bilhões a semana passada. Quanto menos dólar permanece no País, mais sobe o seu preço.

Para o operador de câmbio da corretora Intercam, Glauber Romano, esse é um número alto.

— Mas ninguém espera que a situação saia do controle. Além do quê, o BC está de olho.

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