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Dólar fecha estável após governo sinalizar que não irá cortar juros

Divisa fechou a R$ 2,2213 nesta quinta com queda de 0,04% em relação ao dia anterior

Economia|Do R7

Juros menores diminuem o lucro a afastam investidores do País
Juros menores diminuem o lucro a afastam investidores do País Juros menores diminuem o lucro a afastam investidores do País

O dólar fechou a R$ 2,2213 na venda nesta quinta-feira (24), queda de 0,04% em relação a cotação do dia anterior.

O resultado aconteceu após ata divulgada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) prever aumento da inflação até 2015 no País.

A expectativa foi interpretada pelo mercado financeiro como sinal de que a taxa Selic não deve ser reduzida nos próximos meses, caso houvesse necessidade menor de controle dos preços. Juros mais altos aumentam o lucro dos investidores e atraem mais dólares para o Brasil.

A cotação da divisa dos EUA havia subido 0,39% na quarta-feira (24), após três quedas seguidas. Segundo a BM&FBovespa, o giro financeiro nesta quinta ficou em torno de R$ 2,66 bilhões (U$ 1,2 bilhão).

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Para o gerente de câmbio da corretora Advanced, Celso Siqueira, a expectativa pelo mercado de redução dos juros ficou de lado.

— Aquelas especulações de corte de juros deixaram o mercado desconfiado, com medo de menos fluxos de entrada. 

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Expectativa

O Banco Central afirmou na ata que, mantidas as condições monetárias, "isto é, levando em conta estratégia que não contempla redução do instrumento de política monetária", a inflação tende a convergir à meta do governo.

A maioria dos especialistas entendeu que a taxa básica de juros vai continuar no atual patamar de 11% até o final deste ano, ao menos. Muitos acreditam que ela ainda voltará a subir em 2015, diante do quadro de pressão inflacionária.

Um corte da Selic poderia reduzir o fluxo de capitais ao país, tornando os ativos brasileiros menos atraentes.

O fluxo cambial (entrada e saída de moeda estrangeira no país) -- estava negativo em R$ 8,96 bilhões (US$ 4,039 bilhões) até o último dia 18, em julho, o que acumula no ano saldo positivo de apenas 108 milhões de dólares.

O dólar continuou assentado perto do ponto médio da banda informal de R$ 2,20 a R$ 2,25 na sessão desta quinta. Boa parte do mercado acredita que esse intervalo agradaria ao BC, por não ser inflacionário e não prejudicar as exportações, que são pagas em dólar.

O BC continuou com suas intervenções diárias pela manhã e vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, com volume correspondente a R$ 440,86 milhões (US$ 198,7 milhões). Todos os contratos vendidos vencem em 2 de fevereiro de 2015. Também foram ofertados swaps para 1º de junho, mas nenhum foi colocado.

O BC também vendeu a oferta total de até 7 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Ao todo, o BC já rolou cerca de 55% do lote total, que corresponde a R$ 20,99 bilhões (US$9,457 bilhões).

A operação chamada swap consiste em trocar a taxa de câmbio do momento como determinante para o retorno do investimento por taxas posteriores, o que diminui os riscos e pode manter o dólar investido no País.

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