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Dólar segue exterior, cai e volta a ser negociado abaixo de R$ 3,30

Queda de 0,36% da moeda norte-americana aconteceu mesmo após intervenção do BC

Economia|Do R7

Moeda fechou o dia cotada a R$ 3,29
Moeda fechou o dia cotada a R$ 3,29 Moeda fechou o dia cotada a R$ 3,29

O dólar fechou em queda e abaixo de R$ 3,30 nesta terça-feira (12), reagindo a esperanças de estímulos econômicos no Japão e no Reino Unido, mesmo após o Banco Central brasileiro intervir novamente para sustentar as cotações.

O dólar recuou 0,36%, a R$ 3,298 na venda, enquanto o dólar futuro caía cerca de 0,4% no fim da tarde.

"Todo o nervosismo [no exterior] que vimos no mês passado deu lugar a uma recuperação impressionante no humor, em todo o mundo. O Brasil é um dos principais beneficiados porque o mercado está dando o benefício da dúvida para o governo", disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW João Paulo de Gracia Corrêa.

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O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, encomendou um pacote de novos estímulos econômicos para até o fim deste mês. Já o presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, sinalizou novamente mais estímulos nesta terça-feira.

A perspectiva de medidas de governos e bancos centrais vem se sobrepondo às preocupações com o impacto econômico da opção britânica por deixar a UE (União Europeia), que pressionou o humor dos investidores no mês passado.

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Os índices acionários norte-americanos Dow Jones e Standard & Poor's 500 fecharam com novas máximas histórica nesta sessão.

"A semana começou muito bem, o sentimento está positivo em todo o mundo", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold.

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O arrefecimento das turbulências políticas no Reino Unido após a ascensão de Theresa May ao cargo de primeira-ministra também contribuiu para sustentar o apetite por ativos mais arriscados, como aqueles denominados em moedas emergentes.

A queda do dólar no mercado local veio mesmo após o BC mais uma vez vender a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares, repetindo a operação que realizou em todas as sessões deste mês exceto sexta-feira passada.

"Está cada vez mais claro que o BC é o principal comprador de dólares no mercado", resumiu o estrategista de um banco internacional.

De maneira geral, operadores vêm recebendo bem as promessas de contenção fiscal do presidente interino Michel Temer, apesar dos escândalos de corrupção que vêm envolvendo membros de alto escalão do governo.

No entanto, ressaltaram que o Brasil continua registrando fortes saídas líquidas de capitais, evidência de que o bom humor se concentra entre investidores locais e no mercado de derivativos. Em junho, o fluxo cambial ficou negativo em US$ 3,56 bilhões.

"O estrangeiro está com pé atrás, esperando a confirmação do impeachment. Se virar a chave, podemos ver mais uma daquelas ondas de positividade que vimos no primeiro semestre", acrescentou o estrategista, referindo-se ao processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, que terá o julgamento final em agosto no Senado.

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