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Dólar sobe 1% e volta a ultrapassar a marca de R$ 2,50

Moeda dos EUA tem exibido forte volatilidade, variando tanto para cima quanto para baixo

Economia|

Incerteza sobre política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff continua a deixar moeda volátil
Incerteza sobre política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff continua a deixar moeda volátil Incerteza sobre política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff continua a deixar moeda volátil

O dólar fechou em alta de quase 1%, a R$ 2,50, ao fim de um pregão volátil nesta segunda-feira (3), em linha com o exterior e sensível a fluxos pontuais devido à incerteza sobre como será a política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

A moeda norte-americana subiu 0,88%, a R$ 2,5005 na venda, após chegar a R$ 2,5095 na máxima (+ 1,24%) e R$ 2,4548 na mínima (- 0,96). Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de R$ 1,7 bilhão (US$ 700 milhões).

Na sessão passada, a divisa subiu quase 3% e fechou outubro com alta de mais de 1%.

"O mercado está sensível, preocupado. Não sabe para onde correr", afirmou o operador de câmbio da corretora TOV Reginaldo Siaca.

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Nas últimas sessões, a moeda norte-americana tem exibido forte volatilidade, variando bastante tanto para cima quanto para baixo. Segundo analistas, o que deve definir o movimento do câmbio no médio prazo são os sinais dados pelo governo sobre como pretende conduzir a política econômica.

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Entenda com o vídeo abaixo a importância da cotação do dólar na sua vida

A surpreendente alta da Selic em 0,25 ponto percentual, a 11,25%, na semana passada agradou os mercados, mas investidores ainda querem ver sinais de que a política fiscal deve se tornar menos expansionista e mais transparente.

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Também querem saber como será a equipe econômica, sobretudo o próximo ministro da Fazenda, já que Guido Mantega deixará o cargo.

No longo prazo, contudo, a perspectiva é de alta do dólar, principalmente devido às expectativas de aperto monetário nos Estados Unidos, que pode atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro.

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Essa expectativa levou o dólar a se fortalecer contra as diversas moedas nesta segunda-feira, afetando os negócios no Brasil. A moeda norte-americana também subiu contra o euro, o iene e outras moedas emergentes, como o peso chileno e o peso mexicano.

"Hoje não tivemos muitos 'drivers', então, o dólar ficou oscilando de um lado para o outro e acabou se assentando para cima, acompanhando lá fora", disse o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.

Apesar da volatilidade recente, o Banco Central brasileiro ainda não anunciou o início da rolagem dos contratos de swap cambial, que equivalem à venda futura de dólares, que vencem em dezembro e correspondem a US$ 9,831 bilhões.

Nesta manhã, a autoridade monetária vendeu a oferta total de até 4.000 swaps cambiais pelas atuações diárias. Foram vendidos 1.000 contratos para 1º de junho e 3.000 para 1º de setembro de 2015, com volume correspondente a R$ 482 milhões (US$ 197,5 milhões).

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