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Dólar volta a registrar alta e chega a R$ 3,69 nesta terça-feira

Cenário externo, com possibilidade de aumento de juros nos Estados Unidos pressionam valorização da moeda norte-americana

Economia|Do R7

Moeda norte-americana já subiu 3,56 no mês
Moeda norte-americana já subiu 3,56 no mês Moeda norte-americana já subiu 3,56 no mês

O dólar dava continuidade nesta terça-feira à trajetória de alta e era negociado no patamar de R$ 3,68, acompanhando o cenário externo, onde cresciam os temores de que os juros nos Estados Unidos podem subir mais do que o esperado neste ano, o que afetaria o fluxo global de capitais.

Às 10h40, o dólar avançava 1,54% por cento, a R$ 3,6839 na venda, maior nível intradia desde maio de 2016. Até ontem, a moeda já acumulava valorização de 3,56% em maio.

Na máxima dessa sessão, a moeda norte-americana chegou a R$ 3,6916. O dólar futuro tinha valorização de cerca de 1,30%.

"Se o euro seguir caindo e o dólar avançando ante a cesta de moedas, mantendo-se acima de 93, o dólar seguirá pressionado aqui também. É um movimento global", afirmou o diretor da consultoria de valores mobiliários Wagner Investimentos, José Faria Júnior.

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Nesta sessão, o dólar avançava para a máxima em cinco dias ante uma cesta de moedas, acima de 93, após dados robustos da economia norte-americana e que reforçam apostas de que o Federal Reserve, banco central do país, pode elevar os juros mais do que o esperado neste ano.

Taxas elevadas têm potencial para atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em outras praças financeiras, como a brasileira.

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As vendas no varejo dos EUA subiram 0,3% em abril, em linha com as projeções, mas os dados de março foram melhorados, mostrando expansão de 0,8%, sobre 0,6% antes.

O dólar também exibia alta firme ante moedas de países emergentes e exportadores de commodities, em dia de avanço do rendimento do Treasury de 10 anos para acima do patamar de 3%.

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Internamente, a cautela dos investidores também vinha diante da cena política, sobretudo após divulgação da pesquisa eleitoral CNT/MDA na véspera e que indicou a preferência por candidatos que os investidores enxergam como menos comprometidos com ajuste fiscal.

O Banco Central já vendeu a oferta total de até 5.000 novos swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Além disso, ainda fará outro leilão de até 4.225 swaps para rolagem do vencimento de junho, no total de US$ 5,650 bilhões.

O Copom (Conselho de Política Monetária) iniciou nesta terça-feira a reunião que vai definir eventuais ajustes na taxa básica de juros da economia brasileira. 

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