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Energia elétrica desacelera inflação medida em 7 capitais pelo IPC-S 

Índice de Preços ao Consumidor-Semanal passou de 1,08% no fechamento de abril para 0,83% na primeira semana de maio  

Economia|

Energia elétrica foi um dos itens responsáveis pela desaceleração da inflação
Energia elétrica foi um dos itens responsáveis pela desaceleração da inflação Energia elétrica foi um dos itens responsáveis pela desaceleração da inflação

A tarifa de energia elétrica residencial foi o item que exerceu maior influência na desaceleração do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor-Semanal) na primeira quadrissemana de maio, ficando abaixo do fechamento de abril nas sete capitais pesquisadas, informa a FGV (Fundação Getulio Vargas). A alta do índice cheio passou de 1,08% para 0,83%. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 10,64%. 

Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, cinco puxaram essa desaceleração. O destaque foi habitação, que caiu de -0,69% para -1,69%. Nesse grupo, a tarifa de energia elétrica residencial teve deflação de 6,78% para 10,78%.

Outros grupos cujas taxas apresentaram decréscimo foram transportes (de 2,13% para 1,53%), vestuário (de 1,26% para 1,09%), despesas diversas (de 0,70% para 0,59%) e comunicação (de -0,02% para -0,04%). Os itens com maior peso foram a gasolina (de 3,19% para 1,94%), os calçados femininos (de 1,53% para 0,12%), o conserto de bicicletas (de 1,80% para 0,39%) e a conta mensal de internet (de -0,40% para -0,51%).

Por outro lado, ainda em comparação com o fechamento de abril, houve aumento de gastos com educação, leitura e recreação (de 2,51% para 3,36%), com saúde e cuidados pessoais (de 1,14% para 1,29%) e com alimentação (de 1,58% para 1,59%). Nesses grupos, as maiores variações ficaram por conta das passagens aéreas (de 14,38% para 17,76%), dos artigos de higiene e cuidados pessoais (de 0,67% para 1,26%), e doces e chocolates (de -2,95% para -0,58%).

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A FGV verificou alívio da inflação em Belo Horizonte (de 1,05% para 0,82%), Brasília (de 1,69% para 1,42%), Porto Alegre (de 0,95% para 0,47%), Recife (de 1,22% para 0,99%), Rio de Janeiro (de 1,07% para 0,74%), Salvador (de 0,82% para 0,80%) e São Paulo (de 1,04% para 0,89%).

O índice

O Índice de Preços ao Consumidor–Semanal (IPC-S) mede a variação do custo de vida para famílias com renda entre 1 e 33 salários mínimos mensais. A pesquisa de preços é feita semanalmente, mas a apuração das taxas de variação leva em conta a média dos valores coletados nas quatro semanas anteriores à data de fechamento — por isso o nome quadrissemana.

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Por exemplo, no fechamento do dia 7 do mês atual, maio, o cálculo é realizado com base nessa primeira semana do mês e nas três últimas semanas do mês anterior, abril. No fechamento do dia 15, serão consideradas as duas últimas semanas do mês anterior e as duas primeiras do atual.

O IPC-S é um dos indicadores que integram o sistema de índices de preços ao consumidor do FGV-IBRE, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas. Esse sistema de índices também inclui: IPC-3i, IPC-C1, IPC-DI, IPC-10 e IPC-M. Cada um é calculado de uma maneira distinta, visando atender à necessidade de um público diferente.

O IPC-S tem periodicidade semanal e ajuda a detectar mudanças de curso na trajetória dos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias. Para isso, são realizadas pesquisas de preços dos setores de alimentação, habitação, vestuário, saúde e cuidados pessoais, educação, leitura e recreação, transportes e despesas diversas. Essas pesquisas são feitas diariamente em sete capitais: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. 

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