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Governo inicia leilão de oito blocos do pré-sal

Certame conta com 14 empresas estrangeiras e duas brasileiras

Economia|Fernando Mellis, do R7*

Leilão começou após Justiça derrubar liminar
Leilão começou após Justiça derrubar liminar Leilão começou após Justiça derrubar liminar

Começou no Rio de Janeiro, pouco antes do meio-dia desta sexta-feira (27), o leilão de oito blocos do pré-sal. Participam do certame 14 empresas estrangeiras e duas brasileiras.

Na abertura, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, destacou a participação de um grande número de companhias interessadas. 

— As empresas vieram em número significativo, com disposição, com apetite para contribuir com conhecimento, capacidade produtiva, para dar ao País o lugar que ele merece, o lugar da oitava [maior] economia do mundo.

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que o leilão já "é um tremendo sucesso".

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— Levem a notícia de que o Brasil voltou de vez para a rota da indústria de óleo e gás mundial.

O diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) destacou que, com os leilões desta sexta-feira, o Estado de São Paulo ganhará mais relevância na produção de petróleo nacional, uma vez que grandes áreas estão dentro das fronteiras paulistas.

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— Carcará, parte de Sapinhoá e parte de Peroba estão localizados em frente ao Estado de São Paulo, o resto das áreas está no litoral do Rio de Janeiro. Fruto desse leilão, São Paulo vai se converter em um dos principais produtores do Brasil.

O leilão começou logo após a Justiça derrubar uma liminar que impedia o certame

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Na noite de ontem, o juiz federal Ricardo de Sales, da Justiça Federal no Amazonas, proibiu o leilão, alegando que haveria "séria lesão ao patrimônio público".

A AGU (Advocacia-Geral da União) recorreu e, nesta manhã, O Tribunal Regional da 1ª Região, derrubou a ordem do juiz.

As oito áreas que serão leiloadas em dois leilões podem render ao governo brasileiro, de saída, um bônus de assinatura de R$ 7,75 bilhões, caso todas sejam arrematadas. 

A região leiloada tem uma reserva estimada de 4,4 bilhões de barris de petróleo.

Outra estimativa do governo é que a exploração das novas áreas vá gerar R$ 400 bilhões em royalties e impostos para Estados e municípios nos próximos 30 anos.

Ganha a licitação quem oferecer o maior percentual de petróleo que será produzido nas áreas ao governo brasileiro, conforme o regime de partilha definido para o pré-sal.

A expectativa do mercado é de que empresas que já atuam no pré-sal, como a anglo-holandesa Shell, a norueguesa Statoil e Petrobras, façam ofertas, além de novas companhias interessadas nesta importante região produtora brasileira.

A União mantém a projeção de investimentos de US$ 36 bilhões nas áreas exploradas nos próximos dez anos.

*Com informações da agência Reuters

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