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Greve termina, mas passageiros enfrentam atrasos e cancelamentos nos principais aeroportos do País

Em alguns terminais, mais da metade dos voos partiu fora do horário nesta quarta-feira

Economia|Do R7, com Agência Brasil

Greve começou às 6h em 12 aeroportos do País
Greve começou às 6h em 12 aeroportos do País Greve começou às 6h em 12 aeroportos do País

Quem precisou viajar de avião na manhã desta quarta-feira (3) teve que ter paciência. Uma greve de funcionários do setor aéreo interrompeu os voos em 12 importantes aeroportos do País — Congonhas e Guarulhos (São Paulo), Campinas, Santos Dumont e Galeão (Rio de Janeiro), Brasília, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Salvador, Recife e Fortaleza — entre as 6h e as 8h. Passadas mais de três horas após o fim da paralisação, diversos terminais ainda registravam alto índice de atrasos.

A Infraero contabilizava, entre a 0h e as 12h, 38,2% dos voos domésticos (347) atrasados e 17,3% (157)cancelados. Esse dado, porém, não reflete a realidade de todo o País, pois não considera aeroportos concedidos à iniciativa privada, como Guarulhos, Galeão, Brasília e Viracopos.

O aeroporto mais movimentado do Brasil, o de Guarulhos, registrava 20,8% das partidas atrasadas entre a 0h e as 11h, segundo a concessionária que administra o terminal. Também em São Paulo, o aeroporto de Congonhas tinha 37,1% das decolagens (33 voos) atrasadas nesse horário.

No fim da manhã, Porto Alegre era um dos aeroportos com mais transtornos, sendo que 27 das 40 partidas programadas para hoje atrasaram. Ainda na região Sul, apareciam Curitiba (48,8% de voos atrasados) e Florianópolis (46,7%).

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O aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, registrou 60% de decolagens atrasadas nesta quarta-feira. No terminal, 14 dos 55 voos programados para o horário foram cancelados.

O site Flightradar24, que acompanha os voos em tempo real, listava cinco aeroportos brasileiros entre os com maiores índices de atrasos no mundo, às 11h30. Em primeiro lugar aparecia Salvador, seguido de São Paulo (Congonhas), Campinas, Brasília e Rio de Janeiro (Galeão).

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Os aeroviários e aeronautas rejeitaram a proposta das empresas aéreas, que previa reajuste parcelado com a reposição da inflação e não retroativo à data-base (1º de dezembro). Os trabalhadores reivindicam reajuste de 11% nos salários e benefícios, retroativo à data-base, para recompor as perdas inflacionárias nos salários.

Em nota, a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) lamentou a greve: “O setor reconhece e respeita o direito de manifestação, mas lamenta o caminho escolhido em prejuízo dos passageiros. Em qualquer circunstância, as companhias aéreas estarão mobilizadas em prestar assistência aos clientes e a fazer todo o possível para minimizar os eventuais transtornos”.

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A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que os impactos do movimento grevista estão sendo monitorados em todos os aeroportos.

As companhias TAM, GOL e Avianca informaram que farão a remarcação das viagens sem multas aos passageiros. A orientação da Abear é que os passageiros quem têm voo para hoje entrem em contato com a empresa aérea para fazer a remarcação e quem vai para o aeroporto dê preferência aos canais eletrônicos e totens de check-in.

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