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Guedes diz que estrangeiros vão participar de licitações no país

Segundo o ministro, a adesão faz parte de uma das promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro, de atacar a corrupção

Economia|Do R7

O ministro da Economia, Paulo Guedes, em Davos
O ministro da Economia, Paulo Guedes, em Davos O ministro da Economia, Paulo Guedes, em Davos

O Brasil vai aderir ao acordo de compras governamentais do qual fazem parte países da Europa, Estados Unidos, China e Japão, entre outros. O anúncio foi feito nesta terça-feira (21), pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, a jornalistas brasileiros durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos. "Agora passamos a admitir empresas de fora para todas as compras que a gente fizer (será) um tratamento isonômico", explicou ele.

Leia também: Davos: 'O grande inimigo do meio ambiente é a pobreza', diz Guedes 

Segundo Guedes, a adesão faz parte de uma das promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro, de atacar a corrupção. "O Brasil está querendo entrar para primeira liga, para primeira divisão de melhores práticas. Isso realmente é um ataque frontal à corrupção", argumentou. "Um tema importante na campanha de Bolsonaro era acabar com a corrupção, e sabemos que boa parte da corrupção foi permitida realmente em coisas de governo: empreiteiras, obras governamentais, coisas desse tipo", citou.

O ministro foi questionado se a decisão, por outro lado, não impediria a promoção de políticas industriais e disse que é preciso "saber o que você quer". "Você quer ter as melhores práticas, receber os maiores fluxos de investimentos, se integrar às cadeias globais de negócio ou continuar sendo o que disse durante a campanha: 200 milhões de trouxas servindo a seis empreiteiras, seis bancos... Não! O Brasil não pode ser uma fábrica de bilionários às custas de seus consumidores. É isso o que o Brasil é", disparou.

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Guedes disse ainda que o Brasil quer mais crescimento, competição, melhores oportunidades e se livrar de corrupção. "O PA são as melhores práticas, e quando o governo comprar alguma coisa entra todo mundo. Não dá para fazer aqueles acordos de campanha: eu ajudo a te eleger e depois você me dá recursos públicos", afirmou.

Questionado por uma jornalista francesa sobre se era muito difícil fazer reformas no Brasil, Guedes respondeu que "é muito"."Mas o Congresso está trabalhando", continuou.

Um dos trunfos do ministro no evento de Davos é o de ter aprovado a reforma da Previdência. Na edição do ano passado, o ministro disse à reportagem que iria para Londres algumas semanas depois, viagem que nunca ocorreu neste primeiro ano de governo. Quando cobrado sobre à ida à Inglaterra, ele brincou: "É que eu achei que ia aprovar a reforma da Previdência em apenas seis dias..."

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