A bolsa paulista não mostrava uma direção clara primeiros negócios desta terça-feira (09), enquanto os agentes financeiros continuam a analisar a decisão na véspera do ministro do STF Edson Fachin de anular condenações impostas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Leia mais: Dólar vai a R$ 5,84 após decisão de Fachin sobre ex-presidente
Às 10:15, o Ibovespa subia 0,13%, a 110.754,42 pontos.
Na segunda-feira (08)oscila, o Ibovespa caiu 4%, após a decisão de colocar Fachin de colocar Lula em condições de concorrer às modificações de 2022, o que na visão do mercado deve acentuar a polarização e reduzir espaço para alguém ser competitiva com uma imagem mais moderada .
"O mercado aguarda os desdobramentos da decisão de Fachin", observaram analistas da CM Capital Markets em nota a clientes.
Nesse contexto, tende a ocupar os holofotes a coletiva que o ex-presidente Lula chegar a partir das 13h30.
Leia também
O economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, também chamou a atenção para sinais de que o presidente Jair Bolsonaro estava negociando a desidratação da PEC Emergencial na Câmara dos Deputados, atendendo pedidos bancada da bala, bem como rumores de novo adiamento da sua votação.
"O noticiário político segue bastante volátil e aumento o risco país", afirmou em nota a clientes.
Da temporada de balanços, Marfrig e Magazine Luiza figuravam entre os destaques de alta após resultados sólidos no último trimestre de 2020.
Uma sessão brasileira tinha como pano de fundo um viés positivo dos futuros acionários nos Estados Unidos, bem como nos pregões europeus, além da alta dos preços do petróleo no exterior. As cotações do minério de ferro na China, contudo, indiferente um forte declínio.