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Inadimplência na faixa etária de 64 a 84 anos cresce 7,1% em outubro

Nordeste foi a única região que registrou queda no número de negativados. O Norte registrou a maior alta, com 5,59%, segundo pesquisa

Economia|Raphael Fernandes*, do R7

Mais da metade das dívidas em aberto está ligada a instituições financeiras
Mais da metade das dívidas em aberto está ligada a instituições financeiras Mais da metade das dívidas em aberto está ligada a instituições financeiras

A inadimplência cresce mais entre as pessoas mais velhas. Segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (14) pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), o endividamento aumentou 7,1% na faixa etária de 64 a 84 anos, e 4,1%, entre a população de 50 e 64 anos, no mês de outubro na comparação com o mesmo período de 2018.

Entre os jovens há um recuo na quantidade de inadimplentes, principalmente entre a faixa etária de 18 a 24 anos, com diminuição de 21,6% em outubro na comparação com igual mês de 2018.

Ao todo, 53% das dívidas em aberto no país estão ligadas a instituições financeiras. O número de consumidores com contas em atraso cresceu 1,58% neste período.

Somando todas as dívidas, cada consumidor inadimplente deve, em média, R$ 3.254,78. Segundo o levantamento, 53,1% têm dívidas de até R$ 1.000.

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Entre as regiões, o Nordeste foi a única que apresentou recuo no número de pessoas negativada (-1,00%). O Norte registrou alta de 5,59%, Sudeste de 3,34%, Centro-Oeste de 2,49% e Sul de 1,29%.

O comércio é responsável por uma fatia de 17% do total de dívidas. O setor de comunicação foi responsável por 12% das pendências e as contas de água e luz por 10%.

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Leia mais: Economia brasileira acelera em setembro, diz prévia do PIB

Por outro lado, o número de dívidas caiu 2,34% na comparação com outubro do ano passado.

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Considerando a abertura por número de dívidas relacionadas ao setor credor, houve um crescimento de 18,6% entre as concessionárias de água e luz, enquanto os bancos registraram alta de 1,9%. Os segmentos de comunicação e comércio registraram quedas de 24,6% e 5,4%, respectivamente.

De acordo com a avaliação de Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC Brasil, o aumento das dívidas bancárias é preocupante. “As dívidas com instituições financeiras são as que têm os juros mais altos do mercado em casos de atraso. E a falta de pagamento desse tipo de dívida pode transformar valores pequenos em cifras praticamente impagáveis, sobretudo por superarem, em muitos casos, a renda do consumidor", afirma Pellizzaro Junior.

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Metodologia

O indicador de inadimplência do consumidor resume todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil e a CNDL têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Ana Vinhas

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